Imagem de Encélado obtida em contraluz pela sonda Cassini a 27 de Novembro de 2005, mostrando as colunas de vapor de água e grãos de gelo emitidas pela pequena lua gelada.
Crédito: NASA/JPL/Space Science Institute.
As colunas de vapor de água e partículas de gelo foram observadas pela primeira vez em 2005, em imagens da pequena lua Encélado (500 km de diâmetro) obtidas em contraluz pela sonda Cassini. Estas colunas supersónicas provenientes de fracturas com cerca de 120 Km de comprimento, localizadas junto ao pólo sul, expelem para o espaço a centenas de quilómetros da superfície, nuvens de pequenas partículas de gelo que escapam à gravidade da lua e preenchem o anel E de Saturno.Mosaico de imagens de alta resolução em cor-falsa do hemisfério sul de Encélado, obtidas pela sonda Cassini, a 14 de Julho de 2005. Destacam-se em azul as 4 fracturas paralelas, conhecidas informalmente por listas de tigre, que se encontram associadas às colunas de vapor de água e grãos de gelo.
Crédito: NASA/JPL/Space Science Institute.
Utilizando o Analisador de Poeira Cósmica existente a bordo da sonda Cassini, a equipa de investigadores dirigidos por Ralf Srama, do Instituto Max Planck de Física Nuclear de Heidelberg, Alemanha, examinou directamente a composição química das partículas de gelo do anel E. Descobriram que, embora as partículas sejam compostas predominantemente por água sob a forma de gelo, cerca de 6% contém aproximadamente 1,5% de uma mistura de cloreto de sódio, carbonato de sódio e bicarbonato de sódio. A existência desta população de partículas ricas em sódio sugere a presença de um oceano subsuperficial em Encélado. Segundo os mesmos investigadores, é possível que a formação das partículas ocorra por congelação directa da água salgada em câmaras pressurizadas na base da formação das colunas, enquanto que os restantes grãos de gelo pobres em sais poder-se-ão formar por simples destilação da água salgada.
Esta descoberta intensifica a imagem de Encélado como um local exótico, com capacidade para albergar um conjunto de habitats perfeitos para o desenvolvimento de vida extraterrestre. A sonda Cassini vai executar mais 4 passagens pela pequena lua em 2010 e, caso a NASA autorize nova extensão da missão, mais 12 passagens até 2015. Determinar a natureza e a origem das colunas será a prioridade principal da Cassini para essa nova extensão.
domingo, 28 de junho de 2009
Um oceano em Encélado?
quarta-feira, 24 de junho de 2009
LRO entra em órbita lunar

Crédito: Chris Meaney/NASA.
terça-feira, 23 de junho de 2009
LCROSS em directo da Lua
domingo, 21 de junho de 2009
Solstício de Verão
sábado, 20 de junho de 2009
As últimas imagens da Kaguya
Imagem da superfície lunar perto do pólo sul, captada pela sonda Kaguya minutos antes do impacto.
Crédito: JAXA/NHK.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Próxima paragem: Lua
Lançamento das sondas lunares norte-americanas LRO e LCROSS.
Lançamento bem sucedido! As sondas Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) e Lunar CRater Observation and Sensing Spacecraft (LCROSS) viajam neste momento no espaço em direcção à Lua, após uma separação bem sucedida. Devido às tempestades que ameaçaram o Complexo 41 em Cabo Canaveral, na Florida, EUA, o lançamento das duas sondas lunares norte-americanas só se concretizou na última janela de oportunidade de ontem. A chegada da LRO encontra-se assim prevista para a madrugada de terça-feira, dia 23 de Junho, enquanto que os impactos da parte superior do foguetão Centauro e da sonda LCROSS com a superfície lunar ficam agendados para o próximo dia 9 de Outubro.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Lançamento das sondas LRO e LCROSS marcado para hoje

Crédito: NASA/Jack Pfaller.
domingo, 14 de junho de 2009
Viagem à cratera Tycho
Crédito: JAXA.
sábado, 13 de junho de 2009
As ondas de Dafne
Recentemente, a sonda Cassini fotografou uma série de ondulações verticais junto a Dafne, uma lua pastora com cerca de 8 Km de diâmetro, que orbita no interior da Divisão de Keeler, na região exterior do anel A. Medições das sombras projectadas indicam que estas estruturas verticais atingem dimensões que variam entre os 0,5 e os 1,5 Km, até 150 vezes maiores que a espessura média dos anéis. Estas estruturas em conjunto com estruturas horizontais semelhantes são esculpidas em formas onduladas pelas perturbações gravitacionais induzidas pela proximidade entre Dafne e os rebordos que delimitam a Divisão de Keeler.

Crédito: NASA/JPL/Space Science Institute.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Portas abertas para a entrada em cena das sondas americanas

Crédito: NASA/Dimitri Gerondidakis.
A viagem à Lua demorará cerca de 4 dias e colocará as duas sondas em posição para as respectivas missões. A LRO irá entrar numa série de órbitas elípticas antes de se posicionar na sua órbita polar final, a aproximadamente 50 Km da superfície lunar. A missão será a primeira a se enquadrar no plano da NASA de regresso do Homem à exploração lunar. A sonda irá ter como objectivos principais: o estudo do ambiente lunar, focado na detecção de radiações nocivas para os seres humanos; a identificação de recursos existentes na superfície; e a selecção de pontos de alunagem seguros.
A LCROSS, por seu lado, depois do lançamento, vai manter-se ligada à parte superior do foguetão, executar uma passagem pela Lua e entrar numa órbita terrestre alongada que a irá posicionar numa rota de colisão com a superfície lunar. Na fase final de aproximação à Lua, a LCROSS irá separar-se do foguetão, que por sua vez se deslocará a grande velocidade na rota de impacto. A nuvem de destroços produzidos pela parte superior do foguetão Centauro será analisada pela LCROSS antes mesmo de ela própria executar um segundo impacto com a superfície lunar. Prevê-se que os dois impactos sejam observáveis a partir da Terra.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Impacto na Lua confirmado

Figura construída usando o software NASA World Wind 1.4.0.0.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Recordando o trânsito de Vénus de 2004
sábado, 6 de junho de 2009
Uma viagem inesquecível à Lua
As sequências de vídeo que se seguem representam uma parte do material disponibilizado pela JAXA na página do YouTube.
O pôr da Terra visto pelas câmaras de alta definição da sonda nipónica Kaguya.
Copérnico e Mare Imbrium, estruturas de impacto localizadas na face voltada para a Terra.
Rümker, local de antiga actividade vulcânica lunar.