Secção de um enorme rio de rocha fundida, agora sólida, que fluiu pelo flanco sudeste da cratera Tycho, há cerca de 108 milhões de anos. Imagem obtida a 09 de Março de 2012 pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter.
Crédito: NASA/GSFC/Arizona State University.
No flanco sudeste de Tycho existe um conjunto de espectaculares formações que denunciam as forças titânicas envolvidas na génese das crateras lunares. A mais de 4 quilómetros acima do chão desta magnífica cratera encontram-se vários depósitos de rocha fundida ligados por sinuosos fluxos direccionados pela topografia local. Um desses fluxos estende-se por cerca de 5 quilómetros, flanqueando pequenas colinas na vertente inclinada, até ser travado num grande depósito situado 600 metros mais abaixo. A textura da superfície do fluxo e o canal por si formado foram moldados pelo declive e pelas alterações de viscosidade da rocha fundida à medida que esta arrefecia.
Rio de rocha fundida no flanco sudeste da cratera Tycho (contexto da imagem de cima). É visível uma cratera com 400 metros de diâmetro formada posteriormente.
Crédito: NASA/GSFC/Arizona State University.
Imagem de contexto mostrando as elevações em relação ao datum altimétrico lunar de alguns depósitos de rocha fundida formados nesta região. O rectângulo branco delimita a área coberta pela imagem de cima.
Crédito: NASA/GSFC/Arizona State University.
Como se formaram estes depósitos e os fluxos que os unem?
O impacto que escavou a cratera Tycho libertou uma imensa quantidade de energia; uma quantidade suficiente para fundir grande parte da rocha atingida pelo projéctil. Embora a maioria desta rocha fluída se tenha acumulado no chão da cratera, formando um imenso lago de lava, uma pequena fracção acabou por ser arremessada para a orla da cratera, fluindo depois pelas encostas até depressões grandes o suficiente para estancarem a sua progressão.
Podem ver aqui mais pormenores destas magníficas estruturas, e embarcar aqui numa viagem ao interior da cratera Tycho.
Crédito: NASA/GSFC/Arizona State University.
No flanco sudeste de Tycho existe um conjunto de espectaculares formações que denunciam as forças titânicas envolvidas na génese das crateras lunares. A mais de 4 quilómetros acima do chão desta magnífica cratera encontram-se vários depósitos de rocha fundida ligados por sinuosos fluxos direccionados pela topografia local. Um desses fluxos estende-se por cerca de 5 quilómetros, flanqueando pequenas colinas na vertente inclinada, até ser travado num grande depósito situado 600 metros mais abaixo. A textura da superfície do fluxo e o canal por si formado foram moldados pelo declive e pelas alterações de viscosidade da rocha fundida à medida que esta arrefecia.
Rio de rocha fundida no flanco sudeste da cratera Tycho (contexto da imagem de cima). É visível uma cratera com 400 metros de diâmetro formada posteriormente.
Crédito: NASA/GSFC/Arizona State University.
Imagem de contexto mostrando as elevações em relação ao datum altimétrico lunar de alguns depósitos de rocha fundida formados nesta região. O rectângulo branco delimita a área coberta pela imagem de cima.
Crédito: NASA/GSFC/Arizona State University.
Como se formaram estes depósitos e os fluxos que os unem?
O impacto que escavou a cratera Tycho libertou uma imensa quantidade de energia; uma quantidade suficiente para fundir grande parte da rocha atingida pelo projéctil. Embora a maioria desta rocha fluída se tenha acumulado no chão da cratera, formando um imenso lago de lava, uma pequena fracção acabou por ser arremessada para a orla da cratera, fluindo depois pelas encostas até depressões grandes o suficiente para estancarem a sua progressão.
Podem ver aqui mais pormenores destas magníficas estruturas, e embarcar aqui numa viagem ao interior da cratera Tycho.
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