O asteróide 4179 Toutatis realizará no próximo dia 12 de Dezembro a sua sexta aproximação à Terra desde a sua redescoberta em Janeiro de 1989 (Toutatis foi observado pela primeira vez em Fevereiro de 1934, mas manteve-se perdido por várias décadas). Esta passagem realizar-se-á a mais de 6,9 milhões de quilómetros da superfície terrestre (cerca de 18 vezes a distância entre a Terra e a Lua), pelo que não existe qualquer risco de colisão com a Terra.
Modelo tridimensional de Toutatis baseado em imagens de radar obtidas em 1992 e em 1996 (ler mais sobre este trabalho aqui).
Crédito: R. S. Hudson, S. J. Ostro e D. J. Scheeres.
O evento será, no entanto, acompanhado com muita atenção por muitos astrónomos em todo o mundo. Com dimensões de 4.5×2.4×1.9 km, Toutatis é um dos maiores objectos potencialmente perigosos para a Terra. A sua órbita altamente excêntrica é coplanar com a órbita terrestre, e estende-se desde o interior da órbita do nosso planeta até à Cintura de Asteróides. Esta configuração orbital conduz Toutatis a frequentes encontros com os planetas mais interiores do Sistema Solar, que por sua vez provocam perturbações gravitacionais causadoras de comportamentos caóticos na sua órbita.
Imagens de radar obtidas pelos observatórios de Goldstone e de Arecibo nas últimas 5 passagens periélicas permitiram excluir qualquer risco de colisão com a Terra para, pelo menos, as próximas 5 décadas. Porém, como o comportamento caótico da sua órbita produz incertezas cumulativas a cada revolução, os astrónomos aproveitam cada passagem nas proximidades do nosso planeta para realizar novas observações e assim poderem ajustar os seus parâmetros orbitais, diminuindo assim as incertezas futuras.
De 4 a 22 de Dezembro, Toutatis estará, de novo, ao alcance dos radares de Goldstone e de Arecibo. Durante esse período, os astrónomos dos dois observatórios irão obter imagens de radar em alta resolução da sua superfície e determinar com maior precisão a orientação dos seus dois eixos de rotação, uma curiosa particularidade deste objecto, única no Sistema Solar. Estes parâmetros poderão ser importantes para a sonda chinesa Chang'E-2 que deverá passar nas proximidades do asteróide a 13 de Dezembro.
Modelo tridimensional de Toutatis baseado em imagens de radar obtidas em 1992 e em 1996 (ler mais sobre este trabalho aqui).
Crédito: R. S. Hudson, S. J. Ostro e D. J. Scheeres.
O evento será, no entanto, acompanhado com muita atenção por muitos astrónomos em todo o mundo. Com dimensões de 4.5×2.4×1.9 km, Toutatis é um dos maiores objectos potencialmente perigosos para a Terra. A sua órbita altamente excêntrica é coplanar com a órbita terrestre, e estende-se desde o interior da órbita do nosso planeta até à Cintura de Asteróides. Esta configuração orbital conduz Toutatis a frequentes encontros com os planetas mais interiores do Sistema Solar, que por sua vez provocam perturbações gravitacionais causadoras de comportamentos caóticos na sua órbita.
Imagens de radar obtidas pelos observatórios de Goldstone e de Arecibo nas últimas 5 passagens periélicas permitiram excluir qualquer risco de colisão com a Terra para, pelo menos, as próximas 5 décadas. Porém, como o comportamento caótico da sua órbita produz incertezas cumulativas a cada revolução, os astrónomos aproveitam cada passagem nas proximidades do nosso planeta para realizar novas observações e assim poderem ajustar os seus parâmetros orbitais, diminuindo assim as incertezas futuras.
De 4 a 22 de Dezembro, Toutatis estará, de novo, ao alcance dos radares de Goldstone e de Arecibo. Durante esse período, os astrónomos dos dois observatórios irão obter imagens de radar em alta resolução da sua superfície e determinar com maior precisão a orientação dos seus dois eixos de rotação, uma curiosa particularidade deste objecto, única no Sistema Solar. Estes parâmetros poderão ser importantes para a sonda chinesa Chang'E-2 que deverá passar nas proximidades do asteróide a 13 de Dezembro.
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