Representação artística da LADEE sobrevoando a superfície lunar.
Crédito: NASA Ames/Dana Berry.
A LADEE terminou na madrugada de sexta-feira passada a sua missão de exploração da exosfera lunar, com um impacto programado na superfície da Lua. Sem combustível para manter a sua órbita, a sonda da NASA mergulhou intencionalmente em direcção ao terreno acidentado da Lua, atingindo um ponto nas proximidades da orla oriental da cratera Sundman V, entre as 05:30 e as 6:22 (hora de Lisboa).
"No momento do impacto, a LADEE viajava a uma velocidade de cerca de 5800 quilómetros por hora - aproximadamente três vezes a velocidade de uma bala de espingarda de alta potência", afirmou Rick Elphic, investigador da missão LADEE. "Estes impactos não são nada delicados - a questão é apenas saber se a LADEE criou uma cratera bem definida numa encosta, ou se espalhou destroços numa área mais plana."
No início de Abril, a sonda foi programada para completar uma série de manobras, que baixariam o perilúnio da sua órbita e a colocariam a distâncias da superfície lunar inferiores a 2 quilómetros. Esta nova trajectória permitiu aos cientistas recolher dados científicos com um detalhe sem precedentes.
A última manobra, realizada a 11 de Abril, selou o destino da LADEE, ao colocá-la numa órbita decadente, que asseguraria um impacto no lado mais distante da Lua, no dia 21 de Abril. Esta manobra teve como objectivo garantir a protecção de locais históricos na superfície lunar, como os locais de alunagem das missões Apollo.
À mercê da gravidade e da topografia acidentada da Lua, a LADEE acabou por atingir a superfície lunar cerca de 3 dias antes do previsto. Nos próximos meses, os controladores da missão vão determinar a hora e o local exactos do impacto, para que a sonda Lunar Reconaissance Orbiter possa recolher imagens do local.
Crédito: NASA Ames/Dana Berry.
A LADEE terminou na madrugada de sexta-feira passada a sua missão de exploração da exosfera lunar, com um impacto programado na superfície da Lua. Sem combustível para manter a sua órbita, a sonda da NASA mergulhou intencionalmente em direcção ao terreno acidentado da Lua, atingindo um ponto nas proximidades da orla oriental da cratera Sundman V, entre as 05:30 e as 6:22 (hora de Lisboa).
"No momento do impacto, a LADEE viajava a uma velocidade de cerca de 5800 quilómetros por hora - aproximadamente três vezes a velocidade de uma bala de espingarda de alta potência", afirmou Rick Elphic, investigador da missão LADEE. "Estes impactos não são nada delicados - a questão é apenas saber se a LADEE criou uma cratera bem definida numa encosta, ou se espalhou destroços numa área mais plana."
No início de Abril, a sonda foi programada para completar uma série de manobras, que baixariam o perilúnio da sua órbita e a colocariam a distâncias da superfície lunar inferiores a 2 quilómetros. Esta nova trajectória permitiu aos cientistas recolher dados científicos com um detalhe sem precedentes.
A última manobra, realizada a 11 de Abril, selou o destino da LADEE, ao colocá-la numa órbita decadente, que asseguraria um impacto no lado mais distante da Lua, no dia 21 de Abril. Esta manobra teve como objectivo garantir a protecção de locais históricos na superfície lunar, como os locais de alunagem das missões Apollo.
À mercê da gravidade e da topografia acidentada da Lua, a LADEE acabou por atingir a superfície lunar cerca de 3 dias antes do previsto. Nos próximos meses, os controladores da missão vão determinar a hora e o local exactos do impacto, para que a sonda Lunar Reconaissance Orbiter possa recolher imagens do local.
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