Preparem-se para uma visão absolutamente assombrosa!
Pólo norte de Saturno visto pela Cassini a 27 de Novembro de 2012, através de um filtro para o infra-vermelho próximo (750 nm).
Pólo norte de Saturno visto pela Cassini a 27 de Novembro de 2012, através de um filtro para o infra-vermelho próximo (750 nm).
Crédito: NASA/JPL/Space Science Institute.
O que estão a ver é o centro de um gigantesco vórtice polar que rodopia sobre o pólo norte de Saturno. Observado pela primeira vez pelas sondas Voyager 1 e 2 no início dos anos 80, esta complexa estrutura estende-se por quase 25 mil quilómetros e forma um padrão hexagonal facilmente reconhecível em imagens captadas em comprimentos de onda no infravermelho. Vejam em baixo:
Estrutura hexagonal do vórtice do pólo norte de Saturno numa imagem obtida pela sonda Cassini a 27 de Novembro de 2012, através de um filtro para o infravermelho próximo (752 nm).
Crédito: NASA/JPL/Space Science Institute.
Os vórtices polares são fenómenos atmosféricos que se formam nas regiões polares de objectos como a Terra, Titã, Vénus e Júpiter, locais onde exibem normalmente padrões circulares. O vórtice do pólo norte de Saturno é particularmente interessante, não só pela sua aparente estabilidade a longo termo, como também pela sua invulgar geometria.
Em 2010, a sua estrutura hexagonal foi recriada pela primeira vez em laboratório por uma equipa de físicos da Universidade de Oxford, liderada pela cientista portuguesa Ana C. Barbosa Aguiar (ver o artigo deste trabalho aqui). Usando um tanque cilíndrico cheio com água com dois discos concêntricos em rotação no seu interior, a equipa de investigadores simulou a formação do padrão hexagonal observado em Saturno e de outros padrões geométricos, alterando o gradiente de velocidades de rotação entre os dois discos. Com esta simples experiência, Ana Barbosa e colegas demonstraram que a estrutura do vórtice do pólo norte de Saturno emerge de distúrbios atmosféricos induzidos por um gradiente de velocidades nos ventos de secções adjacentes da atmosfera, em latitudes do hemisfério norte próximas dos 78º.
Vejam em baixo o vídeo de uma das experiências:
O que estão a ver é o centro de um gigantesco vórtice polar que rodopia sobre o pólo norte de Saturno. Observado pela primeira vez pelas sondas Voyager 1 e 2 no início dos anos 80, esta complexa estrutura estende-se por quase 25 mil quilómetros e forma um padrão hexagonal facilmente reconhecível em imagens captadas em comprimentos de onda no infravermelho. Vejam em baixo:
Estrutura hexagonal do vórtice do pólo norte de Saturno numa imagem obtida pela sonda Cassini a 27 de Novembro de 2012, através de um filtro para o infravermelho próximo (752 nm).
Crédito: NASA/JPL/Space Science Institute.
Os vórtices polares são fenómenos atmosféricos que se formam nas regiões polares de objectos como a Terra, Titã, Vénus e Júpiter, locais onde exibem normalmente padrões circulares. O vórtice do pólo norte de Saturno é particularmente interessante, não só pela sua aparente estabilidade a longo termo, como também pela sua invulgar geometria.
Em 2010, a sua estrutura hexagonal foi recriada pela primeira vez em laboratório por uma equipa de físicos da Universidade de Oxford, liderada pela cientista portuguesa Ana C. Barbosa Aguiar (ver o artigo deste trabalho aqui). Usando um tanque cilíndrico cheio com água com dois discos concêntricos em rotação no seu interior, a equipa de investigadores simulou a formação do padrão hexagonal observado em Saturno e de outros padrões geométricos, alterando o gradiente de velocidades de rotação entre os dois discos. Com esta simples experiência, Ana Barbosa e colegas demonstraram que a estrutura do vórtice do pólo norte de Saturno emerge de distúrbios atmosféricos induzidos por um gradiente de velocidades nos ventos de secções adjacentes da atmosfera, em latitudes do hemisfério norte próximas dos 78º.
Vejam em baixo o vídeo de uma das experiências:
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