No passado dia 1 de Agosto, o Curiosity registou a ocultação de Deimos pela lua Fobos numa espectacular sequência de 41 imagens obtidas pela MastCam de 100 mm. Esta foi a primeira vez que as duas luas marcianas foram observadas em simultâneo a partir da superfície do planeta vermelho.
Algumas das imagens chegaram à Terra apenas ontem, um atraso justificado pela prioridade dada pela NASA à transmissão de imagens de navegação fundamentais para o planeamento do percurso do robot no terreno traiçoeiro da cratera Gale.
O encontro das duas luas de Marte nos céus marcianos. Sequência de 41 imagens obtidas pelo Curiosity a 01 de Agosto de 2013.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/Malin Space Science Systems/TAMU.
Estas observações vão permitir aos investigadores uma maior precisão no cálculo dos parâmetros orbitais das duas luas. “O objectivo último é melhorar o conhecimento das órbitas o suficiente para que possamos melhorar a medição do efeito de maré provocado por Fobos na superfície sólida de Marte, o que por sua vez nos trará mais conhecimento acerca do interior do planeta”, afirmou Mark Lemmon, um dos investigadores da missão. “Poderemos ainda obter dados bons o suficiente para detectar variações de densidade no interior de Fobos, e para determinar se a órbita de Deimos se altera de forma sistemática.”
Ilustração comparando o tamanho aparente das duas luas marcianas no céu do planeta vermelho com o tamanho aparente da Lua nos céus terrestres. Deimos tem 12 quilómetros de diâmetro. Fobos é um pouco maior, com 22 quilómetros de diâmetro. As duas luas encontravam-se, respectivamente, a 20.500 e a 6.240 quilómetros de distância na altura da captação das imagens. A Lua tem 3.474 quilómetros de diâmetro, e encontra-se, tipicamente, a 380 mil quilómetros de distância de um observador na Terra.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/Malin Space Science Systems/TAMU.
Apesar de Fobos ter um diâmetro inferior a um centésimo do diâmetro da Lua, a maior lua de Marte orbita muito mais próximo do planeta vermelho que a nossa lua da Terra, pelo que, vista da sua superfície, Fobos surge nos céus marcianos com metade do diâmetro aparente da Lua nos céus terrestres. A pequena lua viaja numa espiral apertada na direcção do planeta vermelho, pelo que está condenada à destruição pela força de maré dentro de algumas dezenas de milhões de anos.
Algumas das imagens chegaram à Terra apenas ontem, um atraso justificado pela prioridade dada pela NASA à transmissão de imagens de navegação fundamentais para o planeamento do percurso do robot no terreno traiçoeiro da cratera Gale.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/Malin Space Science Systems/TAMU.
Estas observações vão permitir aos investigadores uma maior precisão no cálculo dos parâmetros orbitais das duas luas. “O objectivo último é melhorar o conhecimento das órbitas o suficiente para que possamos melhorar a medição do efeito de maré provocado por Fobos na superfície sólida de Marte, o que por sua vez nos trará mais conhecimento acerca do interior do planeta”, afirmou Mark Lemmon, um dos investigadores da missão. “Poderemos ainda obter dados bons o suficiente para detectar variações de densidade no interior de Fobos, e para determinar se a órbita de Deimos se altera de forma sistemática.”
Crédito: NASA/JPL-Caltech/Malin Space Science Systems/TAMU.
Apesar de Fobos ter um diâmetro inferior a um centésimo do diâmetro da Lua, a maior lua de Marte orbita muito mais próximo do planeta vermelho que a nossa lua da Terra, pelo que, vista da sua superfície, Fobos surge nos céus marcianos com metade do diâmetro aparente da Lua nos céus terrestres. A pequena lua viaja numa espiral apertada na direcção do planeta vermelho, pelo que está condenada à destruição pela força de maré dentro de algumas dezenas de milhões de anos.
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