Impacto deliberado de um projéctil de cobre na superfície do cometa Tempel 1. Imagem obtida pela sonda Deep Impact a 04 de Julho de 2005.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/UMD.
A NASA anunciou ontem o fim da missão Deep Impact/EPOXI. A decisão foi tomada depois da equipa da missão ter falhado sucessivas tentativas de reatar as comunicações com a sonda. O último contacto com a Terra tinha ocorrido no passado dia 08 de Agosto.
Durante as últimas semanas, os controladores da missão tentaram enviar por diversas vezes comandos para reactivar os sistemas de bordo. Uma análise anterior tinha revelado uma potencial anomalia no relógio do computador da Deep Impact, um problema que poderia comprometer a orientação da sonda no espaço, impedindo o correcto posicionamento das antenas de rádio e dos painéis solares.
"Apesar do final inesperado, a Deep Impact alcançou muito mais do que havíamos alguma vez imaginado", disse Lindsey Johnson, responsável do projecto Deep Impact, na conferência de imprensa de ontem na sede da NASA. "A Deep Impact deu uma volta completa a tudo aquilo que pensávamos saber acerca de cometas, e também providenciou um tesouro de ciência planetária adicional que fornecerá dados de investigação por muitos anos."
Em quase 9 anos, a Deep Impact percorreu cerca de 7,58 mil milhões de quilómetros no espaço interplanetário, uma viagem que teve como momentos altos as passagens a curta distância dos cometas Tempel 1, em 2005, e Hartley 2, em 2010. Pelo caminho, a sonda observou, ainda, seis estrelas diferentes para confirmar a presença de planetas na sua órbita, e recolheu dados e imagens da Terra, da Lua, de Marte e dos cometas C/2009 P1 (Garradd) e ISON.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/UMD.
A NASA anunciou ontem o fim da missão Deep Impact/EPOXI. A decisão foi tomada depois da equipa da missão ter falhado sucessivas tentativas de reatar as comunicações com a sonda. O último contacto com a Terra tinha ocorrido no passado dia 08 de Agosto.
Durante as últimas semanas, os controladores da missão tentaram enviar por diversas vezes comandos para reactivar os sistemas de bordo. Uma análise anterior tinha revelado uma potencial anomalia no relógio do computador da Deep Impact, um problema que poderia comprometer a orientação da sonda no espaço, impedindo o correcto posicionamento das antenas de rádio e dos painéis solares.
"Apesar do final inesperado, a Deep Impact alcançou muito mais do que havíamos alguma vez imaginado", disse Lindsey Johnson, responsável do projecto Deep Impact, na conferência de imprensa de ontem na sede da NASA. "A Deep Impact deu uma volta completa a tudo aquilo que pensávamos saber acerca de cometas, e também providenciou um tesouro de ciência planetária adicional que fornecerá dados de investigação por muitos anos."
Em quase 9 anos, a Deep Impact percorreu cerca de 7,58 mil milhões de quilómetros no espaço interplanetário, uma viagem que teve como momentos altos as passagens a curta distância dos cometas Tempel 1, em 2005, e Hartley 2, em 2010. Pelo caminho, a sonda observou, ainda, seis estrelas diferentes para confirmar a presença de planetas na sua órbita, e recolheu dados e imagens da Terra, da Lua, de Marte e dos cometas C/2009 P1 (Garradd) e ISON.
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