Três fulgurações emitidas em menos de 24 horas pela região ativa 2087. Imagens obtidas a 10 e a 11 de junho de 2014 pelo instrumento Atmospheric Imaging Assembly do Solar Dynamics Observatory, através de filtros para o ultravioleta extremo (131 e 171 Å).
Crédito: NASA/SDO.
A região ativa 2087 produziu na manhã de ontem uma nova fulguração classe X de curta duração - a terceira em apenas 24 horas! A explosão atingiu o seu pico de intensidade pelas 10:06 (hora de Lisboa) e esteve associada a um bloqueio nas transmissões de rádio de alta frequência classe R3 no hemisfério diurno da Terra. Dados preliminares sugerem que não houve qualquer ejeção de massa coronal (EMC) com origem neste evento.
Imagens obtidas pelo observatório STEREO-A permitiram, entretanto, confirmar que as fulgurações de anteontem produziram duas EMC que se combinaram numa única nuvem de plasma com um flanco direcionado ao nosso planeta. De acordo com as previsões do NOAA, a nuvem deverá atingir o campo magnético terrestre durante o dia de amanhã. O impacto deverá desencadear pequenas tempestades geomagnéticas nas regiões polares, pelo que se esperam auroras nas latitudes mais elevadas durante a madrugada de sábado.
Mapa das regiões ativas atualmente visíveis no disco solar. Imagem obtida a 11 de junho de 2014, pelo instrumento Helioseismic and Magnetic Imager do Solar Dynamics Observatory.
Crédito: NASA/SDO.
Espera-se que a atividade solar se mantenha em alta nos próximos dias. Neste momento, as regiões ativas 2080 e 2087 exibem campos magnéticos instáveis com potencial para a produção de novas fulgurações classe X. A região 2087 é particularmente potente, e está a voltar-se gradualmente na direção da Terra, pelo que as próximas fulgurações poderão produzir EMC diretamente apontadas ao nosso planeta.
Crédito: NASA/SDO.
A região ativa 2087 produziu na manhã de ontem uma nova fulguração classe X de curta duração - a terceira em apenas 24 horas! A explosão atingiu o seu pico de intensidade pelas 10:06 (hora de Lisboa) e esteve associada a um bloqueio nas transmissões de rádio de alta frequência classe R3 no hemisfério diurno da Terra. Dados preliminares sugerem que não houve qualquer ejeção de massa coronal (EMC) com origem neste evento.
Imagens obtidas pelo observatório STEREO-A permitiram, entretanto, confirmar que as fulgurações de anteontem produziram duas EMC que se combinaram numa única nuvem de plasma com um flanco direcionado ao nosso planeta. De acordo com as previsões do NOAA, a nuvem deverá atingir o campo magnético terrestre durante o dia de amanhã. O impacto deverá desencadear pequenas tempestades geomagnéticas nas regiões polares, pelo que se esperam auroras nas latitudes mais elevadas durante a madrugada de sábado.
Mapa das regiões ativas atualmente visíveis no disco solar. Imagem obtida a 11 de junho de 2014, pelo instrumento Helioseismic and Magnetic Imager do Solar Dynamics Observatory.
Crédito: NASA/SDO.
Espera-se que a atividade solar se mantenha em alta nos próximos dias. Neste momento, as regiões ativas 2080 e 2087 exibem campos magnéticos instáveis com potencial para a produção de novas fulgurações classe X. A região 2087 é particularmente potente, e está a voltar-se gradualmente na direção da Terra, pelo que as próximas fulgurações poderão produzir EMC diretamente apontadas ao nosso planeta.
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