O planeta anão Ceres numa sequência de imagens obtidas pela sonda Dawn, a 13 de janeiro de 2015.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA/PSI.
A equipa da missão Dawn publicou ontem um conjunto de novas imagens de Ceres, obtidas na semana passada, a uma distância de 383 mil quilómetros - aproximadamente a distância média que separa a Lua da Terra. As imagens têm uma resolução equivalente a apenas 80% da resolução das melhores imagens do planeta anão, captadas há mais de uma década pelo telescópio espacial Hubble, mas permitem distinguir já diferentes estruturas na sua superfície, incluindo o que parecem ser grandes crateras e uma intrigante mancha brilhante, anteriormente identificada nas imagens do Hubble.
"As imagens indiciam já as primeiras estruturas superficiais, tais como crateras", afirmou Andreas Nathues, investigador principal do sistema de imagem da Dawn. "Identificámos todas as estruturas vistas pelo Hubble no lado de Ceres por nós observado, e existe também um prenúncio de estruturas notáveis à nossa espera, à medida que nos aproximamos."
Ceres visto pelo espectrómetro VIR da sonda Dawn, a 13 de janeiro de 2015.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/ASI/INAF.
A Dawn deverá obter as primeiras imagens de Ceres com resolução superior à das imagens do Hubble no próximo dia 26 de janeiro. A sonda da NASA prosseguirá depois a sua perseguição, captando novas imagens do planeta anão com cada vez melhor resolução, antes de alcançar definitivamente a sua órbita no dia 6 de março.
"É emocionante ver a superfície de um novo mundo lentamente a tomar forma", disse Mark Sykes, membro da equipa da missão Dawn. "É importante confirmarmos as estruturas observadas há dez anos pelo Hubble. Mas com a recente deteção de emissões de vapor de água pelo observatório espacial Herschel, iremos procurar evidências de criovulcanismo e de outros processos que o possam explicar."
Modelo tridimensional de Ceres criado com 20 imagens obtidas pela sonda Dawn, a 13 de janeiro de 2015.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA.
Nas próximas semanas, a equipa da missão irá escrutinar o espaço em redor do planeta anão, em busca de pequenas luas, e deverá utilizar os filtros de cor do sistema de imagem da Dawn para obter as primeiras impressões da composição da superfície cereriana. "Estamos à beira de testar a hipótese de uma superfície rica em gelo, capaz de contribuir para o relaxamento das crateras equatoriais, e de observar estruturas tectónicas e outras formações que nos possam dar pistas acerca da presença de um oceano interior", explicou Nathues.
A Dawn deverá permanecer cerca de 16 meses na órbita de Ceres, completando assim uma viagem que contou já com uma passagem por Vesta durante pouco mais de um ano, entre 2011 e 2012.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA/PSI.
A equipa da missão Dawn publicou ontem um conjunto de novas imagens de Ceres, obtidas na semana passada, a uma distância de 383 mil quilómetros - aproximadamente a distância média que separa a Lua da Terra. As imagens têm uma resolução equivalente a apenas 80% da resolução das melhores imagens do planeta anão, captadas há mais de uma década pelo telescópio espacial Hubble, mas permitem distinguir já diferentes estruturas na sua superfície, incluindo o que parecem ser grandes crateras e uma intrigante mancha brilhante, anteriormente identificada nas imagens do Hubble.
"As imagens indiciam já as primeiras estruturas superficiais, tais como crateras", afirmou Andreas Nathues, investigador principal do sistema de imagem da Dawn. "Identificámos todas as estruturas vistas pelo Hubble no lado de Ceres por nós observado, e existe também um prenúncio de estruturas notáveis à nossa espera, à medida que nos aproximamos."
Ceres visto pelo espectrómetro VIR da sonda Dawn, a 13 de janeiro de 2015.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/ASI/INAF.
A Dawn deverá obter as primeiras imagens de Ceres com resolução superior à das imagens do Hubble no próximo dia 26 de janeiro. A sonda da NASA prosseguirá depois a sua perseguição, captando novas imagens do planeta anão com cada vez melhor resolução, antes de alcançar definitivamente a sua órbita no dia 6 de março.
"É emocionante ver a superfície de um novo mundo lentamente a tomar forma", disse Mark Sykes, membro da equipa da missão Dawn. "É importante confirmarmos as estruturas observadas há dez anos pelo Hubble. Mas com a recente deteção de emissões de vapor de água pelo observatório espacial Herschel, iremos procurar evidências de criovulcanismo e de outros processos que o possam explicar."
Modelo tridimensional de Ceres criado com 20 imagens obtidas pela sonda Dawn, a 13 de janeiro de 2015.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA.
Nas próximas semanas, a equipa da missão irá escrutinar o espaço em redor do planeta anão, em busca de pequenas luas, e deverá utilizar os filtros de cor do sistema de imagem da Dawn para obter as primeiras impressões da composição da superfície cereriana. "Estamos à beira de testar a hipótese de uma superfície rica em gelo, capaz de contribuir para o relaxamento das crateras equatoriais, e de observar estruturas tectónicas e outras formações que nos possam dar pistas acerca da presença de um oceano interior", explicou Nathues.
A Dawn deverá permanecer cerca de 16 meses na órbita de Ceres, completando assim uma viagem que contou já com uma passagem por Vesta durante pouco mais de um ano, entre 2011 e 2012.
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