Ao contrário do que se passou em inúmeras cidades da Terra, o Sol iniciou o novo ano sem fogo de artifício e com apenas algumas fulgurações classe-C, todas elas demasiado fracas para produzirem perturbações significativas no campo magnético terrestre. Em vez disso, 2015 começou na nossa estrela com um enorme buraco coronal sobre a região do polo sul. Vejam em baixo:
Buraco coronal sobre o hemisfério sul do Sol, numa imagem obtida a 01 de janeiro de 2015, pelo instrumento Atmospheric Imaging Assembly do Solar Dynamics Observatory, através de um filtro para o ultravioleta extremo (193 Å).
Crédito: SDO(NASA)/AIA consortium.
Os buracos coronais são lacunas na coroa solar, com campos magnéticos que se abrem livremente em direção ao espaço. As partículas que se movem através destas estruturas abandonam o Sol a grande velocidade, criando componentes do vento solar muito velozes.
A densidade de plasma no interior dos buracos coronais é tipicamente 100 vezes inferior à observada noutras regiões da coroa, pelo que estas áreas tendem a ser significativamente mais frias e, consequentemente, mais escuras nas bandas dos raios X e do ultravioleta extremo.
Os buracos coronais polares estão associados a períodos de menor atividade solar e podem permanecer visíveis por aproximadamente 7 anos, em redor do mínimo de cada ciclo solar.
Podem ler mais sobre estas estruturas aqui.
Buraco coronal sobre o hemisfério sul do Sol, numa imagem obtida a 01 de janeiro de 2015, pelo instrumento Atmospheric Imaging Assembly do Solar Dynamics Observatory, através de um filtro para o ultravioleta extremo (193 Å).
Crédito: SDO(NASA)/AIA consortium.
Os buracos coronais são lacunas na coroa solar, com campos magnéticos que se abrem livremente em direção ao espaço. As partículas que se movem através destas estruturas abandonam o Sol a grande velocidade, criando componentes do vento solar muito velozes.
A densidade de plasma no interior dos buracos coronais é tipicamente 100 vezes inferior à observada noutras regiões da coroa, pelo que estas áreas tendem a ser significativamente mais frias e, consequentemente, mais escuras nas bandas dos raios X e do ultravioleta extremo.
Os buracos coronais polares estão associados a períodos de menor atividade solar e podem permanecer visíveis por aproximadamente 7 anos, em redor do mínimo de cada ciclo solar.
Podem ler mais sobre estas estruturas aqui.
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