Plutão visto pela New Horizons a 08, 10 e 12 de maio de 2015.
Crédito: NASA/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Southwest Research Institute (anotações de Sérgio Paulino).
A New Horizons tem estado a enviar imagens com detalhes cada vez mais nítidos da superfície de Plutão. Ontem foi divulgado um novo conjunto de imagens captadas pela câmara telescópica LORRI (Long Range Reconnaissance Imager), entre os dias 8 e 12 de maio, a distâncias inferiores a 80 milhões de quilómetros. Nestas novas imagens, Plutão surge com o dobro dos píxeis que tinha nas imagens captadas em meados do mês de abril, quando a sonda da NASA se encontrava a pouco mais de 100 milhões de quilómetros de distância.
"Estas novas imagens mostram-nos que as diferentes faces de Plutão são distintas; provavelmente insinuando o que poderá ser uma superfície com uma geologia muito complexa ou variações na composição da superfície de região para região", disse o investigador principal da missão New Horizons Alan Stern. "Estas imagens continuam também a suportar a hipótese de que Plutão tem uma calote polar cuja extensão varia de acordo com a longitude. Iremos ser capazes de realizar uma determinação definitiva da quantidade de gelo nesta região polar brilhante quando em julho tivermos dados espetroscópicos que revelem a sua composição."
Faltam menos de 2 meses para o encontro da New Horizons com o sistema plutoniano, pelo que a resolução das imagens irá melhorar significativamente nas próximas semanas. "No final de junho, as imagens terão uma resolução 4 vezes superior à das imagens de 8 a 12 de maio, e na altura da maior aproximação, esperamos obter imagens com mais de 5000 vezes a atual resolução", acrescentou Hal Weaver, um dos cientistas do projeto.
As novas imagens foram processadas recorrendo a uma técnica matemática designada deconvolução. Esta técnica diminui o efeito das distorções óticas criadas pelas lentes e detetor CCD da LORRI, permitindo assim que se extraia o máximo de informação possível até ao limite de resolução imposto pelo sistema ótico. A deconvolução pode, no entanto, produzir ocasionalmente "falsos detalhes", pelo que os detalhes mais finos nestas novas imagens necessitarão de ser confirmados através das observações agendadas para as próximas semanas.
Crédito: NASA/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Southwest Research Institute (anotações de Sérgio Paulino).
A New Horizons tem estado a enviar imagens com detalhes cada vez mais nítidos da superfície de Plutão. Ontem foi divulgado um novo conjunto de imagens captadas pela câmara telescópica LORRI (Long Range Reconnaissance Imager), entre os dias 8 e 12 de maio, a distâncias inferiores a 80 milhões de quilómetros. Nestas novas imagens, Plutão surge com o dobro dos píxeis que tinha nas imagens captadas em meados do mês de abril, quando a sonda da NASA se encontrava a pouco mais de 100 milhões de quilómetros de distância.
"Estas novas imagens mostram-nos que as diferentes faces de Plutão são distintas; provavelmente insinuando o que poderá ser uma superfície com uma geologia muito complexa ou variações na composição da superfície de região para região", disse o investigador principal da missão New Horizons Alan Stern. "Estas imagens continuam também a suportar a hipótese de que Plutão tem uma calote polar cuja extensão varia de acordo com a longitude. Iremos ser capazes de realizar uma determinação definitiva da quantidade de gelo nesta região polar brilhante quando em julho tivermos dados espetroscópicos que revelem a sua composição."
Faltam menos de 2 meses para o encontro da New Horizons com o sistema plutoniano, pelo que a resolução das imagens irá melhorar significativamente nas próximas semanas. "No final de junho, as imagens terão uma resolução 4 vezes superior à das imagens de 8 a 12 de maio, e na altura da maior aproximação, esperamos obter imagens com mais de 5000 vezes a atual resolução", acrescentou Hal Weaver, um dos cientistas do projeto.
As novas imagens foram processadas recorrendo a uma técnica matemática designada deconvolução. Esta técnica diminui o efeito das distorções óticas criadas pelas lentes e detetor CCD da LORRI, permitindo assim que se extraia o máximo de informação possível até ao limite de resolução imposto pelo sistema ótico. A deconvolução pode, no entanto, produzir ocasionalmente "falsos detalhes", pelo que os detalhes mais finos nestas novas imagens necessitarão de ser confirmados através das observações agendadas para as próximas semanas.
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