"Voltarei!" Este cartoon é o espelho do carinho que a JAXA e o povo japonês têm pela Akatsuki. Faz parte do conjunto de trabalhos realizados por fãs da missão, publicados no site da agência espacial nipónica.
Crédito: JAXA.
Fez anteontem um mês que a sonda japonesa Akatsuki falhou a entrada na órbita de Vénus. Depois do incidente, a JAXA foi actualizando com regularidade a evolução da sua investigação às causas da falha técnica que colocaram a sonda em modo de segurança num momento tão crítico da sua missão. Segundo as mais recentes informações da agência nipónica, as anomalias observadas na manobra de inserção orbital deveram-se à avaria de uma pequena válvula no tanque do propulsor, que por sua vez, provocou uma diminuição drástica na pressão do combustível. Como consequência, o propulsor perdeu potência antes da conclusão da manobra. Os engenheiros da JAXA pensam ainda que a avaria identificada tenha conduzido todo o sistema a um sobre-aquecimento, o que terá provocado necessariamente a destruição da tubeira de cerâmica (componente essencial para o funcionamento do propulsor).
Apesar destas serem, obviamente, más notícias para a missão, a JAXA não desistiu ainda de encontrar possibilidades alternativas para fazer regressar a Akatsuki a Vénus. Aparentemente, a órbita heliocêntrica adquirida pela sonda após a passagem pelo planeta, colocaria-a em posição para nova tentativa de inserção orbital daqui a seis anos. Curiosamente, a sua velocidade parece ser inferior ao esperado, pelo que o encontro com o planeta poderá ser antecipado em cerca de um ano.
Entretanto, correm rumores na internet que a JAXA poderá estar a ponderar usar a sonda e os seus instrumentos científicos para o estudo de asteróides próximos de Vénus, uma missão alternativa caso a entrada na órbita do planeta seja impossível. Esta informação carece, no entanto, de confirmação oficial.
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