O vulcão Nabro a 30 de Janeiro de 2011, antes da erupção.
Crédito: NASA/Michael Carlowicz (expedição 26 à Estação Espacial Internacional).
Nabro é um vulcão africano pouco conhecido, situado na depressão de Afar, no sul da Eritreia, numa região remota perto da fronteira com a Etiópia. No passado dia 12 de Junho, uma nuvem gigantesca de cinzas vulcânicas irrompeu subitamente da caldeira do vulcão. Para além dos problemas provocados no tráfego aéreo da região, os efeitos da erupção lançaram o caos nas populações locais, já fustigadas pelas graves tensões políticas entre os governos da Etiópia e da Eritreia.
Até agora apenas as autoridades eritreias têm emitido declarações oficiais sobre a situação no local. Neste momento estão confirmados 7 mortos e pelo menos 3.500 pessoas afectadas directamente pela erupção. O governo da Eritreia afirma ter posto em prática um plano de evacuação das populações locais e dos seus pertences. No entanto, alguns membros da oposição têm estado a lançar pedidos de ajuda humanitária à comunidade internacional.
À parte do drama humano, Nabro tem manifestado alguns fenómenos interessantes do ponto de vista científico. Até agora a erupção tem estado a ser monitorizada apenas da órbita terrestre, dadas as dificuldades de acesso à região. As melhores imagens do local foram obtidas no passado dia 24 de Junho e mostram uma abundância de cinzas e gases a serem expulsos da caldeira de 8 km de diâmetro. A leste estende-se um fluxo de lava com mais de 20 km de comprimento, 1 km de largura e, segundo testemunhas no local, 15 metros de altura!
Imagem em cores falsas obtida pelo satélite da NASA Earth Observing-1. As regiões a vermelho representam superfícies quentes no interior da caldeira e no fluxo de lava. A sul é possível observar uma região escura correspondente a cinza vulcânica espalhada no solo. As nuvens brancas representam gases libertados pelo vulcão, enquanto que as nuvens mais escuras são cinzas em suspensão na atmosfera.
Crédito: NASA/GSFC.
Pormenor da imagem de cima em cores verdadeiras mostrando a caldeira de Nabro.
Crédito: NASA/GSFC.
Crédito: NASA/Michael Carlowicz (expedição 26 à Estação Espacial Internacional).
Nabro é um vulcão africano pouco conhecido, situado na depressão de Afar, no sul da Eritreia, numa região remota perto da fronteira com a Etiópia. No passado dia 12 de Junho, uma nuvem gigantesca de cinzas vulcânicas irrompeu subitamente da caldeira do vulcão. Para além dos problemas provocados no tráfego aéreo da região, os efeitos da erupção lançaram o caos nas populações locais, já fustigadas pelas graves tensões políticas entre os governos da Etiópia e da Eritreia.
Até agora apenas as autoridades eritreias têm emitido declarações oficiais sobre a situação no local. Neste momento estão confirmados 7 mortos e pelo menos 3.500 pessoas afectadas directamente pela erupção. O governo da Eritreia afirma ter posto em prática um plano de evacuação das populações locais e dos seus pertences. No entanto, alguns membros da oposição têm estado a lançar pedidos de ajuda humanitária à comunidade internacional.
À parte do drama humano, Nabro tem manifestado alguns fenómenos interessantes do ponto de vista científico. Até agora a erupção tem estado a ser monitorizada apenas da órbita terrestre, dadas as dificuldades de acesso à região. As melhores imagens do local foram obtidas no passado dia 24 de Junho e mostram uma abundância de cinzas e gases a serem expulsos da caldeira de 8 km de diâmetro. A leste estende-se um fluxo de lava com mais de 20 km de comprimento, 1 km de largura e, segundo testemunhas no local, 15 metros de altura!
Imagem em cores falsas obtida pelo satélite da NASA Earth Observing-1. As regiões a vermelho representam superfícies quentes no interior da caldeira e no fluxo de lava. A sul é possível observar uma região escura correspondente a cinza vulcânica espalhada no solo. As nuvens brancas representam gases libertados pelo vulcão, enquanto que as nuvens mais escuras são cinzas em suspensão na atmosfera.
Crédito: NASA/GSFC.
Pormenor da imagem de cima em cores verdadeiras mostrando a caldeira de Nabro.
Crédito: NASA/GSFC.
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