Uma nova visão da heliosfera numa representação artística que inclui as bolhas magnéticas observadas pelas sondas Voyager nas fronteiras do Sistema Solar.
Crédito: NASA/Goddard Space Flight Center/CI Lab.
Chegaram notícias inesperadas das regiões mais exteriores do Sistema Solar. As duas sondas Voyager detectaram uma região turbulenta preenchida por bolhas magnéticas com cerca de 160 milhões de quilómetros de comprimento, pouco mais que a distância que separa a Terra do Sol.
Comparação da dimensão das bolhas magnéticas com a distância Terra-Sol.
Crédito: NASA.
A descoberta surpreendeu os investigadores da missão. Aparentemente, a região de interacção entre a heliosfera e o meio interestelar é muito mais complexa que o previsto nos modelos teóricos. Devido ao movimento de rotação do Sol, o campo magnético solar tende a deformar-se como a saia de uma bailarina. Nas distantes regiões onde se encontram as duas sondas Voyager, as dobras do campo magnético são comprimidas e reorganizadas. Ao contrário do que os cientistas pensavam, esta reorganização não é simples nem graciosa. Acumuladas contra o espaço interestelar, as linhas de força magnética entrecruzam-se e reconectam-se, por vezes de forma violenta, gerando a estrutura espumosa observada pelos instrumentos das Voyager.
A nova visão das fronteiras do Sistema Solar (à direita) comparada com o modelo antigo (à esquerda).
Crédito: NASA/Goddard Space Flight Center/CI Lab.
Esta descoberta levanta novas questões quanto à eficácia desta região na defesa do Sistema Solar dos raios cósmicos galácticos. Aparentemente, a heliopausa é mais uma membrana porosa do que uma verdadeira barreira. Os investigadores vão continuar a reunir mais dados, de forma a perceberem qual a verdadeira interacção entre estas estruturas e o meio interestelar.
Assistam a este vídeo da NASA que explica de forma gráfica esta nova descoberta:
Crédito: NASA/Goddard Space Flight Center/CI Lab.
Chegaram notícias inesperadas das regiões mais exteriores do Sistema Solar. As duas sondas Voyager detectaram uma região turbulenta preenchida por bolhas magnéticas com cerca de 160 milhões de quilómetros de comprimento, pouco mais que a distância que separa a Terra do Sol.
Comparação da dimensão das bolhas magnéticas com a distância Terra-Sol.
Crédito: NASA.
A descoberta surpreendeu os investigadores da missão. Aparentemente, a região de interacção entre a heliosfera e o meio interestelar é muito mais complexa que o previsto nos modelos teóricos. Devido ao movimento de rotação do Sol, o campo magnético solar tende a deformar-se como a saia de uma bailarina. Nas distantes regiões onde se encontram as duas sondas Voyager, as dobras do campo magnético são comprimidas e reorganizadas. Ao contrário do que os cientistas pensavam, esta reorganização não é simples nem graciosa. Acumuladas contra o espaço interestelar, as linhas de força magnética entrecruzam-se e reconectam-se, por vezes de forma violenta, gerando a estrutura espumosa observada pelos instrumentos das Voyager.
A nova visão das fronteiras do Sistema Solar (à direita) comparada com o modelo antigo (à esquerda).
Crédito: NASA/Goddard Space Flight Center/CI Lab.
Esta descoberta levanta novas questões quanto à eficácia desta região na defesa do Sistema Solar dos raios cósmicos galácticos. Aparentemente, a heliopausa é mais uma membrana porosa do que uma verdadeira barreira. Os investigadores vão continuar a reunir mais dados, de forma a perceberem qual a verdadeira interacção entre estas estruturas e o meio interestelar.
Assistam a este vídeo da NASA que explica de forma gráfica esta nova descoberta:
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