O Solar Dynamics Observatory tem estado a assistir nos últimos dias à lenta deslocação de um enorme buraco coronal acima da superfície do Sol. A gigantesca abertura deve a sua presença a uma lacuna na estrutura do campo magnético da coroa, que permite a fuga de um rápido e denso fluxo de partículas carregadas para o espaço interplanetário. Neste momento, o buraco coronal está voltado na direcção da Terra, pelo que se espera um aumento da actividade geomagnética nos próximos dias devido à interacção do campo magnético terrestre com o intenso vento solar gerado na região.
Buraco coronal observado ontem pelo Solar Dynamics Observatory na banda do ultravioleta extremo (193 Å). Estão representadas as linhas do campo magnético da coroa solar (representação obtida a partir de cálculos realizados com base no modelo PFSS).
Crédito: SDO(NASA)/AIA consortium/Helioviewer.
A densidade de plasma no interior dos buracos coronais é tipicamente 100 vezes inferior à observada noutras regiões da coroa. Normalmente, os gases da coroa são superaquecidos a temperaturas superiores a 1.000.000 ºC, facto que os torna particularmente brilhantes em imagens captadas na banda do ultravioleta extremo. Devido à sua baixa densidade, os buracos coronais são relativamente mais frios e, consequentemente, mais escuros nessa zona do espectro electromagnético.
Durante os períodos de actividade solar mínima, os buracos coronais tendem a ficar confinados às regiões polares do Sol. A sua ocorrência em latitudes inferiores vai-se tornando mais comum à medida que o ciclo solar se aproxima do seu auge, pelo que a sua presença nestas regiões do disco solar nesta fase do actual ciclo é um fenómeno perfeitamente normal.
Buraco coronal observado ontem pelo Solar Dynamics Observatory na banda do ultravioleta extremo (193 Å). Estão representadas as linhas do campo magnético da coroa solar (representação obtida a partir de cálculos realizados com base no modelo PFSS).
Crédito: SDO(NASA)/AIA consortium/Helioviewer.
A densidade de plasma no interior dos buracos coronais é tipicamente 100 vezes inferior à observada noutras regiões da coroa. Normalmente, os gases da coroa são superaquecidos a temperaturas superiores a 1.000.000 ºC, facto que os torna particularmente brilhantes em imagens captadas na banda do ultravioleta extremo. Devido à sua baixa densidade, os buracos coronais são relativamente mais frios e, consequentemente, mais escuros nessa zona do espectro electromagnético.
Durante os períodos de actividade solar mínima, os buracos coronais tendem a ficar confinados às regiões polares do Sol. A sua ocorrência em latitudes inferiores vai-se tornando mais comum à medida que o ciclo solar se aproxima do seu auge, pelo que a sua presença nestas regiões do disco solar nesta fase do actual ciclo é um fenómeno perfeitamente normal.
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