Finalmente consegui ter algum tempo disponível para me dedicar às imagens do encontro do fim-de-semana passado da sonda Cassini com a lua Tétis. Confesso que as aguardava com alguma ansiedade porque sabia que iriam incluir algumas fotografias em alta resolução da gigantesca cratera Odysseus. Aqui têm um mosaico construído com 4 dessas imagens:
A cratera Odysseus num mosaico que inclui 4 imagens obtidas pela sonda Cassini a 14 de Abril de 2012.
Crédito: NASA/JPL/Space Science Institute/Sérgio Paulino.
Odysseus impressiona pelo seu tamanho. Com cerca de 445 km de diâmetro, cerca de 2/5 do diâmetro de Tétis, conta-se entre as maiores crateras de impacto do Sistema Solar. A sua profundidade (6 a 9 km) é, no entanto, muito inferior ao que seria de esperar numa estrutura de impacto com estas dimensões. Esta particularidade resulta da conformação do seu interior com a forma esférica de Tétis, um fenómeno provavelmente provocado pelo lento relaxamento da crusta gelada tetiana desde a sua formação.
Imagem de contexto mostrando o perfil de Odysseus. Junto ao terminador são visíveis outras duas grandes crateras de impacto tetiana: Melanthius, com o seu enorme pico central, e Dolius, uma cratera muito degradada situada a norte.
Crédito: NASA/JPL/Space Science Institute.
O impacto que escavou Odysseus deverá ter ocorrido numa altura em que Tétis estava ainda em plena formação. Como o seu interior se encontrava ainda liquefeito, a lua conseguiu absorver a energia da colisão, impedindo a sua fragmentação em inúmeros pedaços.
A cratera Odysseus num mosaico que inclui 4 imagens obtidas pela sonda Cassini a 14 de Abril de 2012.
Crédito: NASA/JPL/Space Science Institute/Sérgio Paulino.
Odysseus impressiona pelo seu tamanho. Com cerca de 445 km de diâmetro, cerca de 2/5 do diâmetro de Tétis, conta-se entre as maiores crateras de impacto do Sistema Solar. A sua profundidade (6 a 9 km) é, no entanto, muito inferior ao que seria de esperar numa estrutura de impacto com estas dimensões. Esta particularidade resulta da conformação do seu interior com a forma esférica de Tétis, um fenómeno provavelmente provocado pelo lento relaxamento da crusta gelada tetiana desde a sua formação.
Imagem de contexto mostrando o perfil de Odysseus. Junto ao terminador são visíveis outras duas grandes crateras de impacto tetiana: Melanthius, com o seu enorme pico central, e Dolius, uma cratera muito degradada situada a norte.
Crédito: NASA/JPL/Space Science Institute.
O impacto que escavou Odysseus deverá ter ocorrido numa altura em que Tétis estava ainda em plena formação. Como o seu interior se encontrava ainda liquefeito, a lua conseguiu absorver a energia da colisão, impedindo a sua fragmentação em inúmeros pedaços.
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