Rochedos desenhando padrões circulares a leste da cratera Secchi, em Promethei Terra. Imagem obtida a 06 de Janeiro de 2013 pela câmara HiRISE da sonda Mars Reconnaissance Orbiter.
Crédito: NASA/JPL/University of Arizona.
Esta imagem obtida recentemente pela Mars Reconnaissance Orbiter cobre uma pequena área com distintas propriedades térmicas, situada a sudeste da gigantesca bacia de impacto Hellas. Observações realizadas pelo sistema THEMIS (Thermal Emission Imaging System) da sonda Mars Odyssey revelam que o local apresenta uma inércia térmica relativamente elevada (mais fria de dia e mais quente de noite, em comparação com regiões vizinhas), o que sugere a presença de rochas na superfície, em vez de materiais granulares como a areia, menos eficientes na retenção de calor.
Na imagem são visíveis vários rochedos com alguns metros de diâmetro dispostos de forma regular em padrões aproximadamente circulares. Serão estas estruturas vestígios de uma antiga civilização marciana? Ou antes o resultado da acção de processos geológicos na superfície de Marte?
De acordo com os cientistas da missão, os círculos de pedra poderão ser tudo o que resta de muitas pequenas crateras, entretanto apagadas pela acção dos agentes erosivos marcianos. Outra hipótese é a de que outros processos possam ter movido os rochedos lentamente até à sua posição actual.
Nestas regiões tão próximas do pólo sul, o gelo existente abaixo da superfície expande-se e contrai-se ao ritmo das mudanças de temperatura. O stress térmico no solo e a acção do vento na remoção da areia poderão ter agido em combinação para organizar os rochedos em tais padrões. Uma outra possibilidade seria que, num passado recente, o gelo subsuperficial derreteu e recongelou em ciclos sazonais, conduzindo à formação de círculos de pedra semelhantes aos observados nas regiões periglaciares terrestres.
Crédito: NASA/JPL/University of Arizona.
Esta imagem obtida recentemente pela Mars Reconnaissance Orbiter cobre uma pequena área com distintas propriedades térmicas, situada a sudeste da gigantesca bacia de impacto Hellas. Observações realizadas pelo sistema THEMIS (Thermal Emission Imaging System) da sonda Mars Odyssey revelam que o local apresenta uma inércia térmica relativamente elevada (mais fria de dia e mais quente de noite, em comparação com regiões vizinhas), o que sugere a presença de rochas na superfície, em vez de materiais granulares como a areia, menos eficientes na retenção de calor.
Na imagem são visíveis vários rochedos com alguns metros de diâmetro dispostos de forma regular em padrões aproximadamente circulares. Serão estas estruturas vestígios de uma antiga civilização marciana? Ou antes o resultado da acção de processos geológicos na superfície de Marte?
De acordo com os cientistas da missão, os círculos de pedra poderão ser tudo o que resta de muitas pequenas crateras, entretanto apagadas pela acção dos agentes erosivos marcianos. Outra hipótese é a de que outros processos possam ter movido os rochedos lentamente até à sua posição actual.
Nestas regiões tão próximas do pólo sul, o gelo existente abaixo da superfície expande-se e contrai-se ao ritmo das mudanças de temperatura. O stress térmico no solo e a acção do vento na remoção da areia poderão ter agido em combinação para organizar os rochedos em tais padrões. Uma outra possibilidade seria que, num passado recente, o gelo subsuperficial derreteu e recongelou em ciclos sazonais, conduzindo à formação de círculos de pedra semelhantes aos observados nas regiões periglaciares terrestres.
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