Yellowknife Bay mostrou ser uma agradável surpresa! Anteontem, a equipa científica da missão Curiosity deu a conhecer os resultados das primeiras observações realizadas em algumas das rochas encontradas no local. Toda a área explorada no interior da depressão pelas câmaras do robot da NASA exibe uma diversidade impressionante de rochas sedimentares, cuja a morfologia sugere terem sido depositadas e, posteriormente, transformadas por água líquida.
Rota seguida pelo robot Curiosity até Yellowknife Bay, em Glenelg.
Crédito: NASA/JPL/UA/Phil Stooke.
Muitas das rochas observadas pelo Curiosity apresentam fracturas preenchidas por um curioso material esbranquiçado. Análises preliminares realizadas pela ChemCam revelam a presença neste material de elevados níveis de cálcio, sulfato e hidrogénio, o que sugere que estes veios contêm cristais de sulfato de cálcio hidratado (provavelmente gesso). Na Terra, a formação de veios com características semelhantes requer a circulação de fluídos aquosos em fracturas num leito rochoso a temperaturas baixas a moderadas.
Veio mineral esbranquiçado numa rocha em Yellowknife Bay. Composição construída com imagens obtidas pela MAHLI a 15 de Janeiro de 2013.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/Malin Space Science Systems/composição de Sérgio Paulino.
Análises espectrais realizadas pela ChemCam aos veios esbranquiçados das rochas Crest (a vermelho), a 13 de Dezembro de 2012 (sol 125), e Rapitan (a azul), a 23 de Dezembro de 2012 (sol 135). São mostrados para comparação os espectros obtidos numa típica rocha basáltica.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/LANL/CNES/IRAP/LPGNantes/CNRS.
A equipa da missão vai agora enviar o Curiosity até a uma rocha lisa com vários veios esbranquiçados expostos na sua superfície. Denominada John Klein, a rocha foi escolhida como alvo para os primeiros testes de perfuração com a broca existente na extremidade do seu braço robótico.
Rocha John Klein num mosaico de imagens obtidas pela MastCam a 10 de Janeiro de 2013 (sol 153 da missão). Estão destacadas algumas estruturas interessantes: veios (A), uma descontinuidade horizontal a centímetros da superfície (B) e um buraco na areia provavelmente associado a uma fractura (C).
Crédito: NASA/JPL-Caltech/MSSS.
As amostras recolhidas após as perfurações serão, posteriormente, ingeridas pelo robot e analisadas pelos instrumentos CheMin e SAM para caracterização da sua mineralogia e composição química. A viagem até sopé do monte Sharp deverá ser retomada em meados de Fevereiro, após estarem concluídos todos os trabalhos em John Klein.
Rota seguida pelo robot Curiosity até Yellowknife Bay, em Glenelg.
Crédito: NASA/JPL/UA/Phil Stooke.
Muitas das rochas observadas pelo Curiosity apresentam fracturas preenchidas por um curioso material esbranquiçado. Análises preliminares realizadas pela ChemCam revelam a presença neste material de elevados níveis de cálcio, sulfato e hidrogénio, o que sugere que estes veios contêm cristais de sulfato de cálcio hidratado (provavelmente gesso). Na Terra, a formação de veios com características semelhantes requer a circulação de fluídos aquosos em fracturas num leito rochoso a temperaturas baixas a moderadas.
Veio mineral esbranquiçado numa rocha em Yellowknife Bay. Composição construída com imagens obtidas pela MAHLI a 15 de Janeiro de 2013.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/Malin Space Science Systems/composição de Sérgio Paulino.
Análises espectrais realizadas pela ChemCam aos veios esbranquiçados das rochas Crest (a vermelho), a 13 de Dezembro de 2012 (sol 125), e Rapitan (a azul), a 23 de Dezembro de 2012 (sol 135). São mostrados para comparação os espectros obtidos numa típica rocha basáltica.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/LANL/CNES/IRAP/LPGNantes/CNRS.
A equipa da missão vai agora enviar o Curiosity até a uma rocha lisa com vários veios esbranquiçados expostos na sua superfície. Denominada John Klein, a rocha foi escolhida como alvo para os primeiros testes de perfuração com a broca existente na extremidade do seu braço robótico.
Rocha John Klein num mosaico de imagens obtidas pela MastCam a 10 de Janeiro de 2013 (sol 153 da missão). Estão destacadas algumas estruturas interessantes: veios (A), uma descontinuidade horizontal a centímetros da superfície (B) e um buraco na areia provavelmente associado a uma fractura (C).
Crédito: NASA/JPL-Caltech/MSSS.
As amostras recolhidas após as perfurações serão, posteriormente, ingeridas pelo robot e analisadas pelos instrumentos CheMin e SAM para caracterização da sua mineralogia e composição química. A viagem até sopé do monte Sharp deverá ser retomada em meados de Fevereiro, após estarem concluídos todos os trabalhos em John Klein.
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