O cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko visto pela câmara de grande angular do sistema OSIRIS da sonda Rosetta, a 20 de Março de 2014. Esta imagem tem cerca de 25 vezes o diâmetro angular da Lua cheia, e mostra em pano de fundo nuvens de hidrogénio e poeira na constelação do Ofiúco.
Crédito: OSIRIS-Team MPS/UPD/LAM/IAA/SSO/INTA/UPM/DASP/IDA.
A Rosetta obteve na semana passada o primeiro vislumbre do cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko, desde que saiu de hibernação no passado dia 20 de Janeiro. Usando as câmaras do sistema OSIRIS, a sonda europeia captou duas novas imagens do seu cometa de destino, quando este se encontrava a 5 milhões de quilómetros de distância.
"É uma sensação extraordinária vermos finalmente o nosso alvo após uma viagem de 10 anos através do espaço", afirmou o investigador principal do OSIRIS Holger Sierks. "Estas primeiras imagens, obtidas de uma tão grande distância, mostram-nos que o OSIRIS está preparado para a aventura que se aproxima."
As novas imagens fazem parte de uma série de actividades dedicadas a preparar os instrumentos da Rosetta para o encontro com o cometa no próximo mês de Agosto. Esta fase de preparação estender-se-á por cerca de 6 semanas, e incluiu já, ontem, a activação do Philae, o pequeno robot de 100 kg que acompanha a sonda europeia, e que poisará no núcleo do cometa em Novembro próximo.
O cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko numa imagem obtida a 21 de Março de 2014, pela câmara de ângulo fechado do sistema OSIRIS. O campo de visão desta imagem abrange a mesma área representada pelo rectângulo visível na primeira imagem. Ao lado do cometa encontra-se o enxame globular de estrelas M107.
Crédito: OSIRIS-Team MPS/UPD/LAM/IAA/SSO/INTA/UPM/DASP/IDA.
"Este é um óptimo arranque para o nosso período de comissionamento dos instrumentos", disse Matt Taylor, cientista da missão Rosetta. "Estamos ansiosos para ter os 11 instrumentos mais o robot Philae de novo on-line e prontos para a chegada ao cometa dentro de alguns meses."
O cometa é ainda um pequeno ponto com menos de 1 pixel de diâmetro no campo de visão do OSIRIS. Para 67P/Churyumov–Gerasimenko aparecer nas imagens foi necessário completar séries de exposições com uma duração de 60 a 300 segundos.
A Rosetta irá obter novas imagens ao longo das próximas semanas, com o objectivo de ajustar a sua trajectória em direcção ao cometa. Neste momento, a sonda europeia viaja numa órbita em redor do Sol que, se não for alterada, a projectará numa passagem a 50 mil quilómetros de distância do seu alvo, a uma velocidade relativa de 2880 km/h.
A equipa da missão tem programadas uma série de manobras críticas para o próximo mês de Maio, que irão reduzir a velocidade relativa da Rosetta para apenas 3,6 km/h, e transportá-la para um encontro com o cometa na primeira semana de Agosto, a uma distância de cerca de 100 km. Entre Maio e Agosto, o núcleo de 67P/Churyumov–Gerasimenko deverá crescer gradualmente no campo de visão do OSIRIS, desde o diâmetro actual de menos de 1 pixel até um tamanho superior a 2000 pixels - o equivalente a uma resolução de 2 metros/pixel. Estas primeiras observações serão cruciais para caracterizar a forma e o período de rotação do núcleo, dados fundamentais para a equipa da missão programar as manobras seguintes, que levarão a sonda europeia a estabelecer uma órbita estável em redor do cometa.
Crédito: OSIRIS-Team MPS/UPD/LAM/IAA/SSO/INTA/UPM/DASP/IDA.
A Rosetta obteve na semana passada o primeiro vislumbre do cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko, desde que saiu de hibernação no passado dia 20 de Janeiro. Usando as câmaras do sistema OSIRIS, a sonda europeia captou duas novas imagens do seu cometa de destino, quando este se encontrava a 5 milhões de quilómetros de distância.
"É uma sensação extraordinária vermos finalmente o nosso alvo após uma viagem de 10 anos através do espaço", afirmou o investigador principal do OSIRIS Holger Sierks. "Estas primeiras imagens, obtidas de uma tão grande distância, mostram-nos que o OSIRIS está preparado para a aventura que se aproxima."
As novas imagens fazem parte de uma série de actividades dedicadas a preparar os instrumentos da Rosetta para o encontro com o cometa no próximo mês de Agosto. Esta fase de preparação estender-se-á por cerca de 6 semanas, e incluiu já, ontem, a activação do Philae, o pequeno robot de 100 kg que acompanha a sonda europeia, e que poisará no núcleo do cometa em Novembro próximo.
O cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko numa imagem obtida a 21 de Março de 2014, pela câmara de ângulo fechado do sistema OSIRIS. O campo de visão desta imagem abrange a mesma área representada pelo rectângulo visível na primeira imagem. Ao lado do cometa encontra-se o enxame globular de estrelas M107.
Crédito: OSIRIS-Team MPS/UPD/LAM/IAA/SSO/INTA/UPM/DASP/IDA.
"Este é um óptimo arranque para o nosso período de comissionamento dos instrumentos", disse Matt Taylor, cientista da missão Rosetta. "Estamos ansiosos para ter os 11 instrumentos mais o robot Philae de novo on-line e prontos para a chegada ao cometa dentro de alguns meses."
O cometa é ainda um pequeno ponto com menos de 1 pixel de diâmetro no campo de visão do OSIRIS. Para 67P/Churyumov–Gerasimenko aparecer nas imagens foi necessário completar séries de exposições com uma duração de 60 a 300 segundos.
A Rosetta irá obter novas imagens ao longo das próximas semanas, com o objectivo de ajustar a sua trajectória em direcção ao cometa. Neste momento, a sonda europeia viaja numa órbita em redor do Sol que, se não for alterada, a projectará numa passagem a 50 mil quilómetros de distância do seu alvo, a uma velocidade relativa de 2880 km/h.
A equipa da missão tem programadas uma série de manobras críticas para o próximo mês de Maio, que irão reduzir a velocidade relativa da Rosetta para apenas 3,6 km/h, e transportá-la para um encontro com o cometa na primeira semana de Agosto, a uma distância de cerca de 100 km. Entre Maio e Agosto, o núcleo de 67P/Churyumov–Gerasimenko deverá crescer gradualmente no campo de visão do OSIRIS, desde o diâmetro actual de menos de 1 pixel até um tamanho superior a 2000 pixels - o equivalente a uma resolução de 2 metros/pixel. Estas primeiras observações serão cruciais para caracterizar a forma e o período de rotação do núcleo, dados fundamentais para a equipa da missão programar as manobras seguintes, que levarão a sonda europeia a estabelecer uma órbita estável em redor do cometa.
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