Foi ontem divulgada uma espetacular imagem da superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, captada pela câmara OSIRIS durante o mergulho vertiginoso que a Rosetta realizou no passado dia 14 de fevereiro. A imagem revela detalhes sem precedentes de uma pequena área localizada junto à fronteira entre as regiões de Imhotep e Ash, e inclui a sombra difusa da sonda europeia projetada numa faixa de terreno rugosa.
Superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko vista pela sonda Rosetta a 14 de fevereiro de 2015. A imagem foi obtida a cerca de 6 km de altitude e cobre uma área com aproximadamente 228 por 228 metros.
Crédito: ESA/Rosetta/MPS para a equipa OSIRIS/UPD/LAM/IAA/SSO/INTA/UPM/DASP/IDA.
A sombra encontra-se rodeada por uma auréola de terreno significativamente mais brilhante que a restante superfície visível na imagem. O fenómeno denomina-se efeito de oposição e é observado quando o Sol se posiciona diretamente atrás da câmara. Nestas condições, os objetos ocultam quase na perfeição as suas próprias sombras, pelo que os cientistas usam estas imagens para medirem com precisão as propriedades refletivas dos diferentes materiais. Estes dados são fundamentais para a determinação das dimensões dos grãos de poeira que cobrem a superfície do cometa.
Imagens de contexto obtidas pela câmara de navegação da sonda Rosetta, a 14 de fevereiro de 2015, mostrando a localização da imagem de cima.
Crédito: ESA/Rosetta/MPS para a equipa OSIRIS/UPD/LAM/IAA/SSO/INTA/UPM/DASP/IDA.
Superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko vista pela sonda Rosetta a 14 de fevereiro de 2015. A imagem foi obtida a cerca de 6 km de altitude e cobre uma área com aproximadamente 228 por 228 metros.
Crédito: ESA/Rosetta/MPS para a equipa OSIRIS/UPD/LAM/IAA/SSO/INTA/UPM/DASP/IDA.
A sombra encontra-se rodeada por uma auréola de terreno significativamente mais brilhante que a restante superfície visível na imagem. O fenómeno denomina-se efeito de oposição e é observado quando o Sol se posiciona diretamente atrás da câmara. Nestas condições, os objetos ocultam quase na perfeição as suas próprias sombras, pelo que os cientistas usam estas imagens para medirem com precisão as propriedades refletivas dos diferentes materiais. Estes dados são fundamentais para a determinação das dimensões dos grãos de poeira que cobrem a superfície do cometa.
Imagens de contexto obtidas pela câmara de navegação da sonda Rosetta, a 14 de fevereiro de 2015, mostrando a localização da imagem de cima.
Crédito: ESA/Rosetta/MPS para a equipa OSIRIS/UPD/LAM/IAA/SSO/INTA/UPM/DASP/IDA.
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