A sonda Lunar Reconnaissance Orbiter captou, recentemente, uma magnífica vista oblíqua sobre as cúpulas vulcânicas de Gruithuisen. Situadas no extremo nordeste de Oceanus Procellarum, as três cúpulas são um exemplo notável de vulcanismo félsico na Lua, uma forma de vulcanismo caracterizada pela ocorrência de lavas muito viscosas ricas em sílica.
Vista oblíqua sobre a vertente norte de Mons Gruithuisen Gamma, uma das três cúpulas vulcânicas localizadas a norte da cratera Gruithuinsen (norte para a direita). Pormenor de uma imagem obtida pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter a 28 de Outubro de 2012 (explorem o resto da imagem aqui).
Crédito: NASA/GSFC/Arizona State University.
Dados espectrais obtidos pelas sondas americanas Lunar Prospector e Clementine mostram que as cúpulas de Gruithuisen são constituídas por materiais diferentes dos encontrados nos maria e nos antigos terrenos acidentados da Lua. As suas superfícies são caracterizadas por um albedo relativamente elevado e por uma forte absorção espectral no visível e no ultravioleta. Os materiais que edificam as três cúpulas são, relativamente, pobres em ferro e titânio, quando comparados com os depósitos vulcânicos dos maria lunares. Dados recentes do instrumento Diviner da Lunar Reconnaissance Orbiter confirmam que estas estruturas são ricas em sílica.
As três cúpulas de Gruithuisen e os terrenos envolventes, numa imagem obtida pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter, a 13 de Agosto de 2009 (largura da imagem correspondente a 64 km).
Crédito: NASA/GSFC/Arizona State University.
São raros os vestígios de vulcanismo félsico na superfície lunar. A formação das cúpulas de Gruithuisen é anterior ao aparecimento dos maria que as rodeiam, pelo que algumas porções destas estruturas estão cobertas por materiais basálticos mais recentes. É provável que esta forma de vulcanismo fosse mais generalizada no passado geológico da Lua; no entanto, quaisquer evidências da sua presença poderão estar, irremediavelmente, subterradas debaixo dos vastos maria.
Vista oblíqua sobre a vertente norte de Mons Gruithuisen Gamma, uma das três cúpulas vulcânicas localizadas a norte da cratera Gruithuinsen (norte para a direita). Pormenor de uma imagem obtida pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter a 28 de Outubro de 2012 (explorem o resto da imagem aqui).
Crédito: NASA/GSFC/Arizona State University.
Dados espectrais obtidos pelas sondas americanas Lunar Prospector e Clementine mostram que as cúpulas de Gruithuisen são constituídas por materiais diferentes dos encontrados nos maria e nos antigos terrenos acidentados da Lua. As suas superfícies são caracterizadas por um albedo relativamente elevado e por uma forte absorção espectral no visível e no ultravioleta. Os materiais que edificam as três cúpulas são, relativamente, pobres em ferro e titânio, quando comparados com os depósitos vulcânicos dos maria lunares. Dados recentes do instrumento Diviner da Lunar Reconnaissance Orbiter confirmam que estas estruturas são ricas em sílica.
As três cúpulas de Gruithuisen e os terrenos envolventes, numa imagem obtida pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter, a 13 de Agosto de 2009 (largura da imagem correspondente a 64 km).
Crédito: NASA/GSFC/Arizona State University.
São raros os vestígios de vulcanismo félsico na superfície lunar. A formação das cúpulas de Gruithuisen é anterior ao aparecimento dos maria que as rodeiam, pelo que algumas porções destas estruturas estão cobertas por materiais basálticos mais recentes. É provável que esta forma de vulcanismo fosse mais generalizada no passado geológico da Lua; no entanto, quaisquer evidências da sua presença poderão estar, irremediavelmente, subterradas debaixo dos vastos maria.
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