Penitentes no monte Aconcágua, nos Andes.
Crédito: Tomasz Kobielski.
Europa é um mundo fascinante. A sua crusta gelada esconde um oceano profundo, um ambiente em muitos aspectos semelhante aos lagos subsuperficais existentes na Antárctica. Os cientistas anseiam pelo envio de um explorador robótico à superfície desta distante lua de Júpiter; no entanto, esta tarefa poderá apresentar desafios tecnológicos nunca antes ponderados.
Num trabalho apresentado na semana passada, na 44ª Conferência de Ciência Lunar e Planetária, um grupo de investigadores americanos sugeriu que a superfície de Europa poderá estar armadilhada com enormes lâminas de gelo. Denominadas penitentes, estas estruturas são relativamente raras na Terra, ocorrendo apenas em condições muito particulares. Tipicamente, os penitentes formam-se nos trópicos, em regiões montanhosas muito secas, onde o Sol se eleva alto no céu durante grande parte do ano. As lâminas extremamente afiadas são esculpidas pela rápida sublimação do gelo nos seus flancos, e podem atingir comprimentos de poucos centímetros até cerca de 10 metros.
De acordo com os autores do trabalho, a pequena inclinação de Europa relativamente ao Sol e a quase inexistência de uma atmosfera significativa na sua superfície criam condições muito favoráveis para o crescimento de penitentes nas latitudes inferiores a 20º. As suas propriedades reflectivas poderiam explicar os padrões térmicos observados nas regiões equatoriais desta lua de Júpiter. Infelizmente, apesar da sua beleza, a presença destas estruturas tornaria extremamente complicada qualquer manobra de alunagem na superfície europeana, pelo que esta deverá ser uma das possibilidades a ter em conta no planeamento de futuras missões a Europa.
Podem ler mais sobre este trabalho aqui.
Crédito: Tomasz Kobielski.
Europa é um mundo fascinante. A sua crusta gelada esconde um oceano profundo, um ambiente em muitos aspectos semelhante aos lagos subsuperficais existentes na Antárctica. Os cientistas anseiam pelo envio de um explorador robótico à superfície desta distante lua de Júpiter; no entanto, esta tarefa poderá apresentar desafios tecnológicos nunca antes ponderados.
Num trabalho apresentado na semana passada, na 44ª Conferência de Ciência Lunar e Planetária, um grupo de investigadores americanos sugeriu que a superfície de Europa poderá estar armadilhada com enormes lâminas de gelo. Denominadas penitentes, estas estruturas são relativamente raras na Terra, ocorrendo apenas em condições muito particulares. Tipicamente, os penitentes formam-se nos trópicos, em regiões montanhosas muito secas, onde o Sol se eleva alto no céu durante grande parte do ano. As lâminas extremamente afiadas são esculpidas pela rápida sublimação do gelo nos seus flancos, e podem atingir comprimentos de poucos centímetros até cerca de 10 metros.
De acordo com os autores do trabalho, a pequena inclinação de Europa relativamente ao Sol e a quase inexistência de uma atmosfera significativa na sua superfície criam condições muito favoráveis para o crescimento de penitentes nas latitudes inferiores a 20º. As suas propriedades reflectivas poderiam explicar os padrões térmicos observados nas regiões equatoriais desta lua de Júpiter. Infelizmente, apesar da sua beleza, a presença destas estruturas tornaria extremamente complicada qualquer manobra de alunagem na superfície europeana, pelo que esta deverá ser uma das possibilidades a ter em conta no planeamento de futuras missões a Europa.
Podem ler mais sobre este trabalho aqui.
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