terça-feira, 19 de abril de 2011

O nascimento de um grupo de manchas solares

Recordam-se de AR1158, uma região activa que em Fevereiro passado produziu duas violentas explosões solares (ver aqui, aqui e aqui)? A equipa da missão do SDO publicou recentemente este espectacular vídeo que mostra a evolução desta região, desde o seu nascimento até à sua passagem para o hemisfério mais distante do Sol. A acção desenrola-se ao longo de duas semanas, o correspondente a metade do período de rotação solar.

A região activa AR1158 numa sequência de imagens captadas entre os dias 7 e 20 de Fevereiro de 2011, pelo instrumento Atmospheric Imaging Assembly (AIA) do Solar Dynamics Observatory, banda dos 4500 Å.
Crédito: SDO(NASA)/AIA consortium.

2 comentários:

  1. Eu chamaria de Heliocêntrica centrífuga polares! É o deslocamento das bôrras solares emergentes... Das zonas polares para o equador da estrela Sol* “O conjunto de imagens que montaram este vídeo, foram capitadas durante o tempo de uma lunação.”

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  2. Caro Claudio Lima,

    No seu comentário penso que se refere ao ciclo de manchas solares esquematizado no diagrama borboleta (ver: http://solarscience.msfc.nasa.gov/images/bfly.gif), um ciclo que se estende por cerca de 11 anos. Neste vídeo vemos apenas um grupo de manchas emergir na superfície solar, atravessar o disco solar e passar para o hemisfério mais distante da Terra (inacessível ao observatório solar da NASA, que está numa órbita geossincrónica). A acção decorre em apenas 13 dias - o equivalente a metade do período de rotação sinódica do Sol no seu equador (cerca de 26,24 dias), e não o equivalente ao tempo de uma lunação, que em média corresponde a 29,6 dias.

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