A complexa estrutura da atmosfera de Titã, numa composição em cores naturais construída com imagens captadas pela sonda Cassini a 12 de Outubro de 2009.
Crédito: NASA/JPL.
Titã não pára de surpreender! De acordo com um estudo publicado na revista Nature Geoscience por investigadores da Universidade de Tóquio, a atmosfera de Titã poderá ter sido criada pelo impacto de cometas na sua superfície gelada.
Para reproduzir o efeito das violentas colisões na superfície primordial titaniana, Sekine e colegas dispararam lasers sobre gelo de água e amónia. O efeito típico resultante destas experiências foi a libertação de N2 (azoto ou nitrogénio), o gás mais abundante na densa atmosfera de Titã.
Baseados nestes resultados, os investigadores criaram um cenário onde testaram a hipótese da participação das colisões de cometas na formação da atmosfera titaniana presentemente observada. Verificaram que a densidade de colisões que se pensa terem ocorrido no período do Grande Bombardeamento Tardio (à cerca de 3,9 milhares de milhões de anos), seria suficiente para gerar as quantidades actuais de azoto atmosférico! Caso se confirme este novo cenário, os mecanismos de formação da atmosfera de Titã poderão ter sido radicalmente diferentes dos propostos para outros mundos, como por exemplo, a Terra ou Plutão.
Crédito: NASA/JPL.
Titã não pára de surpreender! De acordo com um estudo publicado na revista Nature Geoscience por investigadores da Universidade de Tóquio, a atmosfera de Titã poderá ter sido criada pelo impacto de cometas na sua superfície gelada.
Para reproduzir o efeito das violentas colisões na superfície primordial titaniana, Sekine e colegas dispararam lasers sobre gelo de água e amónia. O efeito típico resultante destas experiências foi a libertação de N2 (azoto ou nitrogénio), o gás mais abundante na densa atmosfera de Titã.
Baseados nestes resultados, os investigadores criaram um cenário onde testaram a hipótese da participação das colisões de cometas na formação da atmosfera titaniana presentemente observada. Verificaram que a densidade de colisões que se pensa terem ocorrido no período do Grande Bombardeamento Tardio (à cerca de 3,9 milhares de milhões de anos), seria suficiente para gerar as quantidades actuais de azoto atmosférico! Caso se confirme este novo cenário, os mecanismos de formação da atmosfera de Titã poderão ter sido radicalmente diferentes dos propostos para outros mundos, como por exemplo, a Terra ou Plutão.
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