Marcas na areia de Meridiani Planum deixadas pelas rodas do robot Opportunity. Mosaico de imagens captadas a 01 de Abril de 2011, poucos dias depois da despedida da cratera Santa Maria (ver aqui panorama completo).
Crédito: NASA/JPL-Caltech.
O robot Opportunity encontra-se agora bem distante da cratera Santa Maria, local onde permaneceu durante a recente conjunção solar de Marte.
Desde que reiniciou a sua jornada até à cratera Endeavour, o Opportunity tem deixado nas marcas das suas rodas nas areias de Meridiani Planum um distinto padrão repetitivo. Claramente visivel na imagem que aqui vos trago, este padrão é produto da marcha a ré programada com alguma regularidade pela equipa da missão com o objectivo de diminuir o esforço da roda dianteira direita (com problemas de funcionamento desde o início de 2005).
Durante estas manobras o sistema autónomo de navegação tem de imobilizar com frequência o robot e verificar a existência de potenciais perigos no solo através da análise das imagens estéreo obtidas pelas câmaras de navegação. Como na marcha a ré a vista na direcção do movimento se encontra parcialmente bloqueada pela antena montada a meio do robot, o sistema autónomo tem de comandar uma pequena deslocação lateral para completar os dados de navegação antes de tomar uma decisão. Caso não sejam visíveis quaisquer perigos no solo, o Opportunity continua a sua marcha por mais 1,2 metros até nova paragem, onde ensaia nova coreografia.
Apesar desta marcha pouco habitual, o robot da NASA tem estado a vencer com relativa rapidez a distância que o separa do Cabo York, o seu ponto de abordagem à cratera Endeavour. Neste momento, faltam menos de 4 km para atingir o sopé destas colinas ricas em filossilicatos, um precioso material argiloso indicador do passado húmido de Marte.
Crédito: NASA/JPL-Caltech.
O robot Opportunity encontra-se agora bem distante da cratera Santa Maria, local onde permaneceu durante a recente conjunção solar de Marte.
Desde que reiniciou a sua jornada até à cratera Endeavour, o Opportunity tem deixado nas marcas das suas rodas nas areias de Meridiani Planum um distinto padrão repetitivo. Claramente visivel na imagem que aqui vos trago, este padrão é produto da marcha a ré programada com alguma regularidade pela equipa da missão com o objectivo de diminuir o esforço da roda dianteira direita (com problemas de funcionamento desde o início de 2005).
Durante estas manobras o sistema autónomo de navegação tem de imobilizar com frequência o robot e verificar a existência de potenciais perigos no solo através da análise das imagens estéreo obtidas pelas câmaras de navegação. Como na marcha a ré a vista na direcção do movimento se encontra parcialmente bloqueada pela antena montada a meio do robot, o sistema autónomo tem de comandar uma pequena deslocação lateral para completar os dados de navegação antes de tomar uma decisão. Caso não sejam visíveis quaisquer perigos no solo, o Opportunity continua a sua marcha por mais 1,2 metros até nova paragem, onde ensaia nova coreografia.
Apesar desta marcha pouco habitual, o robot da NASA tem estado a vencer com relativa rapidez a distância que o separa do Cabo York, o seu ponto de abordagem à cratera Endeavour. Neste momento, faltam menos de 4 km para atingir o sopé destas colinas ricas em filossilicatos, um precioso material argiloso indicador do passado húmido de Marte.
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