Pequenas colinas com base circular localizadas no interior da cratera King, no lado mais distante da Lua. Imagem captada a 15 de Dezembro de 2009, pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter.
Crédito: NASA/GSFC/Arizona State University.
Algumas formações geológicas fotografadas pela Lunar Reconnaissance Orbiter na superfície lunar têm levantado mais questões do que respostas. É este o caso, por exemplo, dos vários grupos de colinas de base circular ou irregular que salpicam o interior da cratera King. Não são óbvios na paisagem circundante os processos geológicos envolvidos na sua génese.
Uma das hipóteses avançadas pelos investigadores sugere que estas pequenas colinas tiveram origem no material fundido pelo calor do impacto que formou a cratera King. Quente o suficiente para ser acumulada num grande lago no interior da cratera, a rocha fundida pelo impacto deverá ter sofrido um rápido arrefecimento na superfície, formando uma fina e frágil crusta sólida descontinuada nalguns locais por pequenos poços ou fracturas. Nestas condições, a pressão no interior do lago poderá ter sido suficiente para produzir pequenas extrusões de material fluído que se expandiu lentamente na superfície até solidificar nas estruturas arredondada que vemos hoje (imaginem pasta de dentes a ser prensada contra uma placa esburacada).
Apesar deste processo se assemelhar ao vulcanismo clássico, difere deste num aspecto fundamental: ao contrário do que acontece nos processos vulcânicos, onde o magma é proveniente do manto ou de câmaras no interior da crusta, o material fundido num impacto tem origem apenas na superfície, pelo que arrefece rapidamente, formando, consequentemente, extrusões com pouco volume.
Terá sido este o fenómeno ocorrido na cratera King?
Crédito: NASA/GSFC/Arizona State University.
Algumas formações geológicas fotografadas pela Lunar Reconnaissance Orbiter na superfície lunar têm levantado mais questões do que respostas. É este o caso, por exemplo, dos vários grupos de colinas de base circular ou irregular que salpicam o interior da cratera King. Não são óbvios na paisagem circundante os processos geológicos envolvidos na sua génese.
Uma das hipóteses avançadas pelos investigadores sugere que estas pequenas colinas tiveram origem no material fundido pelo calor do impacto que formou a cratera King. Quente o suficiente para ser acumulada num grande lago no interior da cratera, a rocha fundida pelo impacto deverá ter sofrido um rápido arrefecimento na superfície, formando uma fina e frágil crusta sólida descontinuada nalguns locais por pequenos poços ou fracturas. Nestas condições, a pressão no interior do lago poderá ter sido suficiente para produzir pequenas extrusões de material fluído que se expandiu lentamente na superfície até solidificar nas estruturas arredondada que vemos hoje (imaginem pasta de dentes a ser prensada contra uma placa esburacada).
Apesar deste processo se assemelhar ao vulcanismo clássico, difere deste num aspecto fundamental: ao contrário do que acontece nos processos vulcânicos, onde o magma é proveniente do manto ou de câmaras no interior da crusta, o material fundido num impacto tem origem apenas na superfície, pelo que arrefece rapidamente, formando, consequentemente, extrusões com pouco volume.
Terá sido este o fenómeno ocorrido na cratera King?
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