Asteróide 2011 AG5 numa imagem obtida através do telescópio Gemini a 27 de Outubro de 2012.
Crédito: Gemini Observatory.
A NASA anunciou anteontem que o asteróide 2011 AG5 deixou de constituir uma potencial ameaça para a Terra. Descoberta pelo programa Catalina Sky Survey a 8 de Janeiro de 2011, esta rocha com cerca de 140 metros de diâmetro tornou-se uma preocupação para os cientistas quando as incertezas na sua órbita projectaram um risco de colisão com nosso planeta de 1 em 500 para o encontro de Fevereiro de 2040. Caso este objecto atingisse a superfície terrestre, o impacto libertaria uma energia equivalente a cerca de 100 megatoneladas de TNT, ou seja, o dobro da energia libertada pela mais poderosa bomba nuclear alguma vez detonada, a soviética Tsar Bomba!
Incertezas na trajectória de 2011 AG5 para o encontro com a Terra em Fevereiro de 2040, antes (em cima) e depois (em baixo) dos novos cálculos orbitais.
Crédito: NASA/JPL/Paul Chodas.
Com o objectivo de reduzir as incertezas na trajectória de 2011 AG5, astrónomos da Universidade do Hawai'i realizaram um conjunto de observações do pequeno asteróide a 20, 21 e 27 de Outubro, através do telescópio Gemini de 8 metros, em Mauna Kea, Hawai'i. A estas múltiplas observações juntaram-se um conjunto de imagens obtidas pela mesma equipa duas semanas antes, através do vizinho telescópio de 2,2 metros.
Após a sua análise pelo Near-Earth Object Program da NASA, as novas observações permitiram eliminar por completo o risco de colisão anteriormente previsto para 2040. A nova trajectória não é significativamente diferente, mas os dados obtidos pelos astrónomos americanos reduziram as incertezas orbitais ao ponto da Terra já não se encontrar no caminho do asteróide. Em Fevereiro de 2040, 2011 AG5 passará assim, certamente, a mais de 890 mil quilómetros do nosso planeta, mais do dobro da distância entre a Lua e a Terra.
Crédito: Gemini Observatory.
A NASA anunciou anteontem que o asteróide 2011 AG5 deixou de constituir uma potencial ameaça para a Terra. Descoberta pelo programa Catalina Sky Survey a 8 de Janeiro de 2011, esta rocha com cerca de 140 metros de diâmetro tornou-se uma preocupação para os cientistas quando as incertezas na sua órbita projectaram um risco de colisão com nosso planeta de 1 em 500 para o encontro de Fevereiro de 2040. Caso este objecto atingisse a superfície terrestre, o impacto libertaria uma energia equivalente a cerca de 100 megatoneladas de TNT, ou seja, o dobro da energia libertada pela mais poderosa bomba nuclear alguma vez detonada, a soviética Tsar Bomba!
Incertezas na trajectória de 2011 AG5 para o encontro com a Terra em Fevereiro de 2040, antes (em cima) e depois (em baixo) dos novos cálculos orbitais.
Crédito: NASA/JPL/Paul Chodas.
Com o objectivo de reduzir as incertezas na trajectória de 2011 AG5, astrónomos da Universidade do Hawai'i realizaram um conjunto de observações do pequeno asteróide a 20, 21 e 27 de Outubro, através do telescópio Gemini de 8 metros, em Mauna Kea, Hawai'i. A estas múltiplas observações juntaram-se um conjunto de imagens obtidas pela mesma equipa duas semanas antes, através do vizinho telescópio de 2,2 metros.
Após a sua análise pelo Near-Earth Object Program da NASA, as novas observações permitiram eliminar por completo o risco de colisão anteriormente previsto para 2040. A nova trajectória não é significativamente diferente, mas os dados obtidos pelos astrónomos americanos reduziram as incertezas orbitais ao ponto da Terra já não se encontrar no caminho do asteróide. Em Fevereiro de 2040, 2011 AG5 passará assim, certamente, a mais de 890 mil quilómetros do nosso planeta, mais do dobro da distância entre a Lua e a Terra.
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