Representação artística da Voyager 1 explorando a nova região descoberta nas proximidades da heliopausa.
Crédito: NASA/JPL-Caltech.
São cada vez mais os indícios de que a Voyager 1 está à beira de abandonar definitivamente os domínios do Sistema Solar. Depois da recente detecção de um aumento rápido da densidade de partículas energéticas interestelares, acompanhada de uma diminuição brusca do nível de partículas com baixa energia provenientes do interior da heliosfera, a venerável sonda da NASA descobriu agora uma nova região onde as linhas do campo magnético do Sol se conectam às linhas do campo magnético interestelar. Estas conexões criam condições para que as partículas carregadas do meio interestelar fluam livremente para o interior da heliosfera, e as partículas carregadas com origem no Sol saiam rapidamente para o seu exterior.
Esta nova região encontra-se ainda aquém da derradeira fronteira do Sistema Solar (a heliopausa), porque a orientação das linhas do campo magnético em redor da Voyager 1 não sofreu qualquer alteração. Os cientistas da missão prevêem, no entanto, uma mudança na sua direcção assim que a sonda entrar no espaço interestelar.
A Voyager 1 tem estado a explorar a camada mais exterior da heliosfera desde Dezembro de 2004, altura em que atravessou o choque terminal, uma fronteira definida pela desaceleração abrupta do vento solar para velocidades subsónicas. Depois de navegar mais de 5 anos numa região de elevada turbulência magnética, a sonda detectou uma queda da velocidade das partículas do vento solar para valores próximos do zero, um primeiro sinal da aproximação da heliopausa. A este fenómeno seguiram-se o aumento da densidade dos raios cósmicos provenientes do espaço interestelar, a diminuição da quantidade de partículas com origem no interior da heliosfera, e um aumento gradual, mas significativo, da intensidade do campo magnético. A nova região agora descoberta possui um campo magnético 10 vezes mais intenso que o detectado antes da travessia do choque terminal, um valor que surpreendeu os investigadores.
Neste momento, a Voyager 1 encontra-se a cerca de 18,47 mil milhões de quilómetros da Terra, uma distância que a torna no mais longínquo objecto construído pelo Homem. O seu sinal leva pouco mais de 17 horas a cruzar o espaço até às antenas do Deep Space Network. A sua irmã gémea, a Voyager 2, viaja a 15,10 mil milhões de quilómetros de distância do nosso planeta, numa direcção diferente. Apesar de já ter registado alterações no ambiente em seu redor sugestivas da aproximação da heliopausa, estas aparentam ser mais graduais, pelo que os cientistas da missão não têm ainda quaisquer evidências de que a Voyager 2 tenha atingido uma região semelhante à descoberta pela Voyager 1.
Crédito: NASA/JPL-Caltech.
São cada vez mais os indícios de que a Voyager 1 está à beira de abandonar definitivamente os domínios do Sistema Solar. Depois da recente detecção de um aumento rápido da densidade de partículas energéticas interestelares, acompanhada de uma diminuição brusca do nível de partículas com baixa energia provenientes do interior da heliosfera, a venerável sonda da NASA descobriu agora uma nova região onde as linhas do campo magnético do Sol se conectam às linhas do campo magnético interestelar. Estas conexões criam condições para que as partículas carregadas do meio interestelar fluam livremente para o interior da heliosfera, e as partículas carregadas com origem no Sol saiam rapidamente para o seu exterior.
Esta nova região encontra-se ainda aquém da derradeira fronteira do Sistema Solar (a heliopausa), porque a orientação das linhas do campo magnético em redor da Voyager 1 não sofreu qualquer alteração. Os cientistas da missão prevêem, no entanto, uma mudança na sua direcção assim que a sonda entrar no espaço interestelar.
A Voyager 1 tem estado a explorar a camada mais exterior da heliosfera desde Dezembro de 2004, altura em que atravessou o choque terminal, uma fronteira definida pela desaceleração abrupta do vento solar para velocidades subsónicas. Depois de navegar mais de 5 anos numa região de elevada turbulência magnética, a sonda detectou uma queda da velocidade das partículas do vento solar para valores próximos do zero, um primeiro sinal da aproximação da heliopausa. A este fenómeno seguiram-se o aumento da densidade dos raios cósmicos provenientes do espaço interestelar, a diminuição da quantidade de partículas com origem no interior da heliosfera, e um aumento gradual, mas significativo, da intensidade do campo magnético. A nova região agora descoberta possui um campo magnético 10 vezes mais intenso que o detectado antes da travessia do choque terminal, um valor que surpreendeu os investigadores.
Neste momento, a Voyager 1 encontra-se a cerca de 18,47 mil milhões de quilómetros da Terra, uma distância que a torna no mais longínquo objecto construído pelo Homem. O seu sinal leva pouco mais de 17 horas a cruzar o espaço até às antenas do Deep Space Network. A sua irmã gémea, a Voyager 2, viaja a 15,10 mil milhões de quilómetros de distância do nosso planeta, numa direcção diferente. Apesar de já ter registado alterações no ambiente em seu redor sugestivas da aproximação da heliopausa, estas aparentam ser mais graduais, pelo que os cientistas da missão não têm ainda quaisquer evidências de que a Voyager 2 tenha atingido uma região semelhante à descoberta pela Voyager 1.
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