Estranha formação geológica vista pelo Curiosity a 09 de Dezembro de 2012 (sol 122 da missão), em Glenelg, no interior da cratera Gale.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/Malin Space Science Systems.
Agora que tenho a vossa atenção, esclareço-vos já que esta estrutura não é, certamente, um ovo fossilizado de um antigo dragão marciano. O que vêem na imagem de cima é algo não menos espectacular: uma concreção esférica oca.
Na Terra, as concreções são formadas pela precipitação selectiva de minerais (normalmente, carbonatos de cálcio ou de ferro) no seio de sedimentos expostos a aquíferos subterrâneos. Como os precipitados tendem a formar uma matriz densa, as concreções são, geralmente, bastante mais resistentes à acção erosiva do vento que as rochas sedimentares que as rodeiam. Quando ocorre redissolução dos precipitados no centro da concreção (por exemplo, por exposição a soluções aquosas com propriedades químicas diferentes da solução original), forma-se uma cavidade no seu interior, razão pela qual estas estruturas são, por vezes, confundidas com fósseis animais.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/Malin Space Science Systems.
Agora que tenho a vossa atenção, esclareço-vos já que esta estrutura não é, certamente, um ovo fossilizado de um antigo dragão marciano. O que vêem na imagem de cima é algo não menos espectacular: uma concreção esférica oca.
Na Terra, as concreções são formadas pela precipitação selectiva de minerais (normalmente, carbonatos de cálcio ou de ferro) no seio de sedimentos expostos a aquíferos subterrâneos. Como os precipitados tendem a formar uma matriz densa, as concreções são, geralmente, bastante mais resistentes à acção erosiva do vento que as rochas sedimentares que as rodeiam. Quando ocorre redissolução dos precipitados no centro da concreção (por exemplo, por exposição a soluções aquosas com propriedades químicas diferentes da solução original), forma-se uma cavidade no seu interior, razão pela qual estas estruturas são, por vezes, confundidas com fósseis animais.
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