Cometa ISON visto pelo telescópio espacial Hubble a 30 de Abril de 2013. Na imagem é possível ver ainda numerosas galáxias e uma mão cheia de estrelas.
Crédito: NASA/ESA/Hubble Heritage Team (STScI/AURA).
Imagens obtidas pelo telescópio espacial Hubble em Abril passado sugerem que o cometa ISON manteve um lado permanentemente escondido da luz solar. "Determinámos a posição do pólo de rotação do núcleo", afirmou na passada quarta-feira Jian-Yang Li do Instituto de Ciência Planetária, na 45ª Reunião da Divisão de Ciências Planetárias da Sociedade Americana de Astronomia. "A posição do pólo indica que o Sol está a aquecer apenas um dos lados do cometa, pelo menos até aproximadamente uma semana antes da sua chegada ao ponto mais próximo do Sol."
Li e os seus colegas identificaram o eixo de rotação do cometa ao inferirem a posição de um jacto de material particularmente proeminente no núcleo cometário. De acordo com os investigadores, o jacto marca muito provavelmente a localização de um dos pólos de rotação.
"Uma vez que a superfície do lado sombrio do cometa deverá reter ainda uma fracção significativa de materiais muito voláteis, a sua súbita exposição à intensa radiação solar, quando se encontrar mais próximo do Sol que Mercúrio, poderá desencadear enormes erupções de material", disse Li." Estas erupções poderão contribuir para um aumento significativo do brilho aparente do cometa, dias antes da sua chegada ao periélio.
Li explicou, ainda, que a parte mais exterior da coma é ligeiramente mais vermelha que a interior. "Esta alteração de cor é invulgar nos cometas, e parece sugerir que a parte interior contém alguns grãos de gelo de água, que sublimam à medida que se afastam do núcleo."
O cometa ISON foi descoberto em Setembro de 2012, quando se encontrava além da órbita de Júpiter. A tão grande distância, o cometa exibia já sinais de actividade, uma particularidade que o distingue de outros cometas rasantes ao Sol. "Como recém-chegado ao Sistema Solar interior, o cometa ISON providencia ao astrónomos uma rara oportunidade para estudar um cometa preservado desde a formação do Sistema Solar", afirmou Li. "O intenso brilho que se espera que o cometa atinja à medida que se aproxima do Sol, permitirá a obtenção de muitas importantes medições que são impossíveis em outros cometas inalterados."
Crédito: NASA/ESA/Hubble Heritage Team (STScI/AURA).
Imagens obtidas pelo telescópio espacial Hubble em Abril passado sugerem que o cometa ISON manteve um lado permanentemente escondido da luz solar. "Determinámos a posição do pólo de rotação do núcleo", afirmou na passada quarta-feira Jian-Yang Li do Instituto de Ciência Planetária, na 45ª Reunião da Divisão de Ciências Planetárias da Sociedade Americana de Astronomia. "A posição do pólo indica que o Sol está a aquecer apenas um dos lados do cometa, pelo menos até aproximadamente uma semana antes da sua chegada ao ponto mais próximo do Sol."
Li e os seus colegas identificaram o eixo de rotação do cometa ao inferirem a posição de um jacto de material particularmente proeminente no núcleo cometário. De acordo com os investigadores, o jacto marca muito provavelmente a localização de um dos pólos de rotação.
"Uma vez que a superfície do lado sombrio do cometa deverá reter ainda uma fracção significativa de materiais muito voláteis, a sua súbita exposição à intensa radiação solar, quando se encontrar mais próximo do Sol que Mercúrio, poderá desencadear enormes erupções de material", disse Li." Estas erupções poderão contribuir para um aumento significativo do brilho aparente do cometa, dias antes da sua chegada ao periélio.
Li explicou, ainda, que a parte mais exterior da coma é ligeiramente mais vermelha que a interior. "Esta alteração de cor é invulgar nos cometas, e parece sugerir que a parte interior contém alguns grãos de gelo de água, que sublimam à medida que se afastam do núcleo."
O cometa ISON foi descoberto em Setembro de 2012, quando se encontrava além da órbita de Júpiter. A tão grande distância, o cometa exibia já sinais de actividade, uma particularidade que o distingue de outros cometas rasantes ao Sol. "Como recém-chegado ao Sistema Solar interior, o cometa ISON providencia ao astrónomos uma rara oportunidade para estudar um cometa preservado desde a formação do Sistema Solar", afirmou Li. "O intenso brilho que se espera que o cometa atinja à medida que se aproxima do Sol, permitirá a obtenção de muitas importantes medições que são impossíveis em outros cometas inalterados."
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