O cometa C/2012 S1 (ISON) realizou anteontem uma passagem a 10,8 milhões de quilómetros de Marte. Numa tentativa de estudar e fotografar o cometa a partir do planeta vermelho, as sondas Mars Reconnaissance Orbiter e Mars Express, e os robots Curiosity e Opportunity, têm estado todos envolvidos numa campanha de observação que se estenderá até ao próximo Sábado. A Mars Reconnaissance Orbiter foi, aparentemente, a primeira missão a ter sucesso. Vejam em baixo as primeiras imagens do cometa visto da órbita marciana:
Cometa ISON visto pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter, a 29 de Setembro de 2013.
Crédito: NASA/JPL/University of Arizona.
Aparentemente, a coma do cometa é ainda muito difusa, pelo que estas imagens poderão ser úteis para calcular as dimensões e o brilho do núcleo, dados essenciais para determinar o comportamento do cometa durante a sua passagem pelo periélio no próximo dia 28 de Novembro.
Baseados numa análise preliminar dos dados, os investigadores Alan Delamere e Alfred McEwen da equipa da câmara HiRISE, afirmam que o cometa aparenta estar no limite inferior da gama de previsões de brilho para observação. "Como resultado, a imagem não é visualmente agradável, mas esta actividade é melhor para a determinação das dimensões do núcleo", explicam Delamere e McEwen no site da HiRISE. "A imagem tem uma escala de aproximadamente 13,3 quilómetros por pixel, maior que o cometa, no entanto o tamanho do núcleo pode ser estimado com base no brilho típico dos outros núcleos cometários."
Entretanto, foram já disponibilizadas na internet as primeiras tentativas de observação do ISON dos robots Curiosity e Opportunity (ver aqui e aqui). Infelizmente, mesmo que o cometa se encontre nessas imagens, não se distingue dos artefactos de compressão.
Cometa ISON visto pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter, a 29 de Setembro de 2013.
Crédito: NASA/JPL/University of Arizona.
Aparentemente, a coma do cometa é ainda muito difusa, pelo que estas imagens poderão ser úteis para calcular as dimensões e o brilho do núcleo, dados essenciais para determinar o comportamento do cometa durante a sua passagem pelo periélio no próximo dia 28 de Novembro.
Baseados numa análise preliminar dos dados, os investigadores Alan Delamere e Alfred McEwen da equipa da câmara HiRISE, afirmam que o cometa aparenta estar no limite inferior da gama de previsões de brilho para observação. "Como resultado, a imagem não é visualmente agradável, mas esta actividade é melhor para a determinação das dimensões do núcleo", explicam Delamere e McEwen no site da HiRISE. "A imagem tem uma escala de aproximadamente 13,3 quilómetros por pixel, maior que o cometa, no entanto o tamanho do núcleo pode ser estimado com base no brilho típico dos outros núcleos cometários."
Entretanto, foram já disponibilizadas na internet as primeiras tentativas de observação do ISON dos robots Curiosity e Opportunity (ver aqui e aqui). Infelizmente, mesmo que o cometa se encontre nessas imagens, não se distingue dos artefactos de compressão.
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