Crateras secundárias na orla de uma cratera sem nome nas proximidades de Mare Moscoviense. Imagem obtida pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter, a 15 de Outubro de 2012.
Crédito: NASA/GSFC/Arizona State University.
A imagem de cima mostra um grupo de crateras secundárias localizadas nas terras altas adjacentes a Mare Moscoviense, no lado mais distante da Lua.
As crateras secundárias são produzidas pelo impacto de detritos arremessados durante a formação das crateras primárias. Estas estruturas podem ser difíceis de distinguir dos impactos primários, especialmente quando têm uma forma circular e um manto de ejecta bem definido, pelo que, frequentemente, constituem um problema para os cientistas quando pretendem contar crateras para determinar a idade de uma superfície planetária. Este método de datação assume que o fluxo de impactos se manteve constante desde o Grande Bombardeamento Tardio, um período que terminou há cerca de 3,8 mil milhões de anos.
A datação radiométrica das rochas lunares recolhidas pelas missões Apollo e Luna possibilitou a calibração do método de contagem de crateras, o que o tornou bastante fiável. Infelizmente, a estatística pode ser enviesada pela inclusão de crateras secundárias na contagem, o que cria a falsa impressão de uma superfície mais antiga.
Na imagem de cima podem observar que a distinção entre os dois tipos de crateras é, frequentemente, ambígua. Neste caso, as crateras secundárias encontram-se concentradas num pequeno aglomerado, o que denuncia a sua natureza. O seu ejecta é também significativamente mais brilhante que o da maioria das crateras nas áreas envolventes.
Podem explorar toda esta região aqui.
Crédito: NASA/GSFC/Arizona State University.
A imagem de cima mostra um grupo de crateras secundárias localizadas nas terras altas adjacentes a Mare Moscoviense, no lado mais distante da Lua.
As crateras secundárias são produzidas pelo impacto de detritos arremessados durante a formação das crateras primárias. Estas estruturas podem ser difíceis de distinguir dos impactos primários, especialmente quando têm uma forma circular e um manto de ejecta bem definido, pelo que, frequentemente, constituem um problema para os cientistas quando pretendem contar crateras para determinar a idade de uma superfície planetária. Este método de datação assume que o fluxo de impactos se manteve constante desde o Grande Bombardeamento Tardio, um período que terminou há cerca de 3,8 mil milhões de anos.
A datação radiométrica das rochas lunares recolhidas pelas missões Apollo e Luna possibilitou a calibração do método de contagem de crateras, o que o tornou bastante fiável. Infelizmente, a estatística pode ser enviesada pela inclusão de crateras secundárias na contagem, o que cria a falsa impressão de uma superfície mais antiga.
Na imagem de cima podem observar que a distinção entre os dois tipos de crateras é, frequentemente, ambígua. Neste caso, as crateras secundárias encontram-se concentradas num pequeno aglomerado, o que denuncia a sua natureza. O seu ejecta é também significativamente mais brilhante que o da maioria das crateras nas áreas envolventes.
Podem explorar toda esta região aqui.
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