terça-feira, 4 de maio de 2010

Viaje até Marte na companhia do robot Curiosity

Na verdade a viagem proposta pela NASA não será uma viagem física (obviamente!). Tal como já havia acontecido com os robots Spirit e Opportunity, o novo robot de exploração do planeta vermelho da agência espacial americana, o robot Curiosity, vai transportar consigo um microchip contendo uma lista com o nome de milhões de pessoas de todo o mundo. Quem quiser juntar o seu nome a esta lista terá apenas de preencher o formulário na página oficial da missão.
A missão do robot Curiosity terá como objectivo principal determinar se Marte reúne, ou reuniu em algum período do seu passado, condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento de vida microbiana (pelo menos tal como a conhecemos na Terra). O robot vai transportar um conjunto de instrumentos científicos que lhe permitirão escrutinar a estrutura e composição química do solo e das rochas marcianas, recolher informações suficientes para que os cientistas possam reconstruir uma imagem do ambiente marciano no passado, e detectar moléculas complexas com potencial origem biológica.

Animação digital mostrando o robot Curiosity na sua odisseia na superfície do planeta vermelho.
Crédito: NASA/JPL-Caltech.

2 comentários:

  1. Fantástico. A tecnologia humana levada ao seu limite extremo! Espero que não escondam a vida extraterrestre em Marte, pois a tecnologia é para ser usada em prol da verdade e compartilhada por todos democráticamente. Não devemos ter medo de descobrir que não estamos sós. Negar às pessoas a consciência da vida extraterrestre criaria uma sombra maligna nas mentes dos humanos "enganados".

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  2. Não existe qualquer interesse em esconder essa informação ao público. A comunidade científica teria todo o interesse (e entusiasmo) em partilhar essa notícia maravilhosa.
    No entanto, ainda não foi descoberta vida fora da nossa biosfera. Marte é um lugar promissor para encontrar vida (pelo menos microbiológica). Encélado, Europa e outras luas geladas são igualmente locais a explorar.
    Não podemos, no entanto, confundir vida sensum latum com vida inteligente. Acredito que a primeira é relativamente vulgar no Universo; a segunda necessita de condições especiais para se desenvolver.

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