quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Terra e Lua observadas pela JunoCam

A equipa da missão Juno tem estado desde a semana passada a proceder à verificação dos instrumentos científicos e de outros subsistemas da sua sonda. Na passada sexta-feira realizou um teste ao desempenho da JunoCam, uma câmara de grande angular especialmente concebida para a obtenção de imagens globais de Júpiter. Os alvos utilizados para esta primeira avaliação foram o nosso planeta e a sua companheira, a Lua.
Apreciem esta invulgar visão da nossa casa!

O sistema Terra-Lua visto pela sonda Juno no passado dia 26 de Agosto de 2011, a uma distância de 9,66 milhões de quilómetros.
Crédito: NASA/JPL-Caltech.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Pôr-do-sol vulcânico

Ontem, cerca de meia hora após o pôr-do-sol, fui surpreendido por belíssimos raios crepusculares radiando a partir do horizonte a oeste. A intensa tonalidade púrpura dos raios manteve-se apenas por escassos minutos, pelo que não consegui melhor que este registo do fenómeno.

Raios crepusculares visíveis ontem na região de Lisboa.
Crédito: Sérgio Paulino.

Os raios crepusculares resultam da acumulação de aerossóis vulcânicos na estratosfera terrestre. Durante a semana passada foram observados na Hungria e na República Checa, o que sugere uma ligação deste fenómeno ao único vulcão europeu actualmente em actividade, o Etna.
Estejam atentos aos céus crepusculares nos próximos dias.

domingo, 28 de agosto de 2011

Aprovado nome oficial para local de alunagem da sonda Phobos-Grunt

Foram aprovados no mês passado quatro nomes oficiais de crateras e outras formações geológicas situadas na superfície de Fobos. Estão incluídos nos novos nomes as crateras Öpik e Shklovsky (nomes atribuídos em homenagem aos dois astrónomos soviéticos homónimos), Laputa Regio (nome da ilha flutuante mencionada na obra de Jonathan Swift As Viagens de Gulliver) e Lagado Planitia (nome retirado da mesma obra, atribuído à capital de Balnibarbi, país governado pelo rei tirano de Laputa).
A Phobos-Grunt deverá alunar no início de 2013 em Lagado Planitia, uma pequena região relativamente pouco acidentada localizada a nordeste de Laputa Regio. O objectivo principal da missão será a recolha de amostras da superfície de Fobos para posterior envio à Terra em Agosto de 2014.

Hemisfério norte de Fobos visto pela sonda europeia Mars Express a 28 de Julho de 2008. Estão assinaladas os nomes de algumas formações geológicas de Fobos, incluindo a cratera Shklovsky e Lagado Planitia, local de alunagem da sonda russa Phobos-Grunt.
Crédito: ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum)/anotações de Sérgio Paulino.

sábado, 27 de agosto de 2011

Encontro com Hiperião

A Cassini visitou anteontem uma das mais estranhas luas do Sistema Solar: a lua de Saturno Hiperião. A aproximação a pouco mais de 24 mil quilómetros da sua superfície permitiu à sonda a obtenção de um conjunto de belas imagens, algumas das quais cobrindo possivelmente novos territórios. Aqui ficam três retratos obtidos durante este encontro.

A estranha face de Hiperião. Imagem obtida pela sonda Cassini a 25 de Agosto de 2011, a uma distância de 63.298 km.
A semelhança desta lua de Saturno a uma esponja não se limita à sua aparência. Hiperião tem uma densidade correspondente a metade da densidade da água, o que evidencia uma estrutura interna extremamente porosa.
Crédito: NASA/JPL/Space Science Institute.

Pormenor de uma grande bacia na superfície de Hiperião em cores aproximadamente naturais. Composição obtida pela combinação de imagens captadas a 25 de Agosto de 2011 pela sonda Cassini, através de filtros para as cores ultravioleta (338 nm), verde (568 nm) e infravermelho próximo (752 nm). Reparem no misterioso material escuro visível no fundo das mais profundas crateras.
Crédito: NASA/JPL/Space Science Institute/ composição a cores de Sérgio Paulino.

O crescente de Hiperião. Mosaico construído com três imagens obtidas pela sonda Cassini durante a aproximação à pequena lua.
Crédito: NASA/JPL/Space Science Institute/ Sérgio Paulino.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Bonitas imagens de Saturno

Nas últimas semanas, a Cassini tem ocupado grande parte do seu tempo a monitorizar os sistemas de nuvens na atmosfera de Saturno, incluindo a grande tempestade serpente. Este programa de observações tem proporcionado ao sistema de imagem da sonda várias oportunidades para a obtenção de belas imagens do planeta. Deixo-vos aqui alguns dos retratos obtidos nesta última órbita 152.

O planeta dos anéis visto pela sonda Cassini a 15 de Agosto de 2011, a uma distância de 2,55 milhões de quilómetros de distância. Composição em cores naturais construída com três imagens obtidas através de filtros para as cores azul(460 nm), verde (567 nm) e vermelho (648 nm).
Crédito: NASA/JPL/Space Science Institute/composição a cores de Sérgio Paulino.

Saturno e a lua Tétis. Composição em cores naturais construída com três imagens obtidas pela sonda Cassini a 19 de Agosto de 2011, através de filtros para as cores azul(460 nm), verde (567 nm) e vermelho (648 nm).
Crédito: NASA/JPL/Space Science Institute/composição a cores de Sérgio Paulino.

Saturno visto a uma distância de pouco mais de 360 mil quilómetros. Composição em cores naturais construída com três imagens obtidas pela sonda Cassini a 22 de Agosto de 2011, através de filtros para as cores azul(460 nm), verde (567 nm) e vermelho (648 nm).
Crédito: NASA/JPL/Space Science Institute/composição a cores de Sérgio Paulino.

Podem apreciar as últimas imagens enviadas pela Cassini para a Terra aqui.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Um sarlacc em Marte?

Recentemente, a Mars Reconnaissance Orbiter avistou uma pequena mancha escura numa das encostas de Pavonis Mons. Um olhar mais próximo desvendou uma curiosa estrutura geológica: uma cratera com um profundo poço no seu interior.

Poço com cerca de 35 metros de diâmetro e 20 metros de profundidade localizado no fundo de uma cratera, numa das vertentes de Pavonis Mons. Imagem obtida a 04 de Agosto de 2011 pela câmara de alta-resolução HiRISE da sonda Mars Reconnaissance Orbiter.
Crédito: NASA/JPL/University of Arizona.

Terá a sonda Mars Reconnaissance Orbiter avistado o poço de um sarlacc na superfície do planeta vermelho?
A sua localização dá algumas pistas quanto à natureza desta estrutura. O poço não é mais que uma abertura para um tubo de lava, uma caverna esculpida em tempos pelo fluxo de lava no interior do gigantesco vulcão.
No entanto, na dúvida, mantenham-se afastados futuros exploradores de Marte! Não há destino mais cruel que uma lenta e agonizante morte no sistema digestivo de um sarlacc.

STEREO-A observa Terra a ser engolida por uma nuvem de plasma

Pela primeira vez, um observatório espacial registou o impacto de uma nuvem de plasma na magnetosfera terrestre! O fenómeno foi observado pelo STEREO-A em Dezembro de 2008, quando este se encontrava a pouco mais de 100 milhões de quilómetros da Terra.

O percurso de uma ejecção de massa coronal desde o Sol até ao nosso planeta numa sequência de imagens obtidas pelo observatório STEREO-A. A distância entre a Terra e o Sol está representada em graus numa escala logarítmica. No canto inferior esquerdo encontra-se o registo da densidade do vento solar obtido pela sonda Wind no ponto lagrangiano L1.
Crédito: NASA/STEREO.

As novas imagens resultaram da aplicação de inovadoras técnicas de reprocessamento de imagem desenvolvidas por cientistas do Southwest Research Institute durante quase três anos. Podem ler mais sobre este assunto aqui.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Rolling Stones na Lua!

O impacto de objectos na Lua molda a sua superfície de diversas formas, algumas delas bastante subtis. As fracas mas persistentes vibrações que se propagam a partir dos locais de impacto são algumas das manifestações menos óbvias resultantes destes eventos. Por vezes, estes pequenos sismos lunares têm energia suficiente para deslocar grandes blocos rochosos das vertentes inclinadas para o interior das crateras.
Recentemente, a Lunar Reconnaissance Orbiter fotografou um conjunto de rastos lineares no interior da bacia Schrödinger. Cada rasto corresponde ao percurso de um enorme bloco rochoso desde o topo até à base de um dos terraços da vertente sul.

Imagem obtida a 02 de Maio de 2011 pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter, mostrando a deslocação de blocos rochosos no interior da bacia Schrödinger, no lado mais distante da Lua. Os maiores blocos têm entre 20 a 30 metros de diâmetro e deslocaram-se mais de 2 quilómetros em direcção ao interior de Schrödinger.
Crédito: NASA/GSFC/Arizona State University.

Estes objectos são particularmente interessantes para as futuras missões tripuladas à Lua porque representam material com origem na orla das crateras, locais valiosos do ponto de vista científico mas desaconselhados para uma alunagem segura.
Procurem aqui o local de origem dos blocos visíveis na imagem.

Parte da vertente sul da bacia Schrödinger. O asterisco assinala o local ilustrado na imagem de cima.
Crédito: NASA/GSFC/Arizona State University.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Um boneco de neve na superfície de Vesta

Agora que começou oficialmente a fase científica da missão Dawn, a NASA iniciou a publicação diária de imagens da superfície de Vesta. As primeiras a serem divulgadas mostram algumas das mais impressionantes formações geológicas observadas durante a fase de inserção na órbita operacional. Entre estas encontra-se o espectacular conjunto de crateras conhecido informalmente por Boneco de Neve.

Três crateras alinhadas na superfície de Vesta conhecidas informalmente por Boneco de Neve. Imagem obtida a 06 de Agosto de 2011 pela sonda Dawn (resolução: 260 metros/pixel).
Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA.

O conjunto exibe interessantes pormenores que deixam transparecer alguns aspectos da sua formação. Para começar reparem no manto de ejecta que se estende em redor das duas maiores crateras, e que aparentemente se sobrepõe à terceira cratera mais pequena. Ao contrário das regiões mais distantes, saturadas por pequenas crateras, esta área parece conter muito menos crateras. Reparem também na quase sobreposição das duas maiores crateras e na estranha forma das suas vertentes. Todas estas características apontam para a formação contemporânea das duas depressões, provavelmente resultante do impacto simultâneo de dois objectos com alguns quilómetros de diâmetro!
Podem ler mais acerca desta estrutura aqui e aqui.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Perseidas 2011

Está de regresso a mais famosa de todas as chuvas de estrelas, as Perseidas! Segundo a International Meteor Organization (IMO), este ano são esperados cerca de 100 meteoros por hora nos dias de maior actividade, precisamente hoje e amanhã. Infelizmente a maioria será ofuscada pelo intenso brilho da Lua Cheia, que ocorrerá na noite de Sábado. No entanto, não se sintam desencorajados. As Perseidas são conhecidas por produzirem meteoros particularmente brilhantes, pelo que com um pouco de paciência poderão presenciar um belo espectáculo. Consultem este artigo do astroPT com algumas dicas para a sua observação.
Boas Perseidas!

Posição da constelação de Perseu e do radiante das Perseidas no início da madrugada de 13 de Agosto de 2011 (latitude de Lisboa).
Crédito: Sérgio Paulino/Stellarium 0.10.0.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A erupção de Tvashtar em cores naturais

Tvashtar Paterae é um complexo de quatro depressões vulcânicas actualmente em actividade, situadas junto ao pólo norte de Io. No início de 2007, durante a sua passagem pelo sistema joviano, a sonda New Horizons fotografou uma gigantesca erupção na região. Na altura, as observações limitaram-se quase na totalidade a comprimentos de onda no infra-vermelho, pelo que a NASA não publicou qualquer imagem do fenómeno em cores verdadeiras.
Recentemente, o talentoso Gordan Ugarkovic exumou do Planetary Data System parte do material obtido na altura pela New Horizons para construir este belo retrato da lua de Júpiter em cores aproximadamente naturais.

A lua Io em cores aproximadamente naturais. Imagem colorizada a partir de material obtido pelo sistema de imagem LORRI da sonda New Horizons a 01 de Março de 2007.
Crédito: NASA/JHU/APL/Gordan Ugarkovic.

A região de Tvashtar surge nesta nova imagem como um ponto brilhante amarelado no lado nocturno de Io envolvido por uma nuvem vulcânica com cerca de 330 km de altura! De acordo com o cientista planetário americano Jason Perry, esta nuvem não é formada por cinza vulcânica, mas sim por dióxido de enxofre e enxofre condensados em pequenas partículas.
Vejam mais imagens processadas por Ugarkovic aqui.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Região activa 1263 produz uma poderosa erupção solar

Esta manhã, pelas 09:05 (hora de Lisboa), a região activa 1263 produziu uma erupção classe X6,9, a mais poderosa deste ciclo solar! O fenómeno provocou uma ejecção de massa coronal e foi responsável por uma breve interrupção nas emissões rádio de algumas frequências de onda curta e de muito baixa frequência no lado diurno terrestre. Espera-se que a Terra seja atingida apenas pelo flanco da nuvem de plasma, o suficiente para produzir alguns efeitos na actividade geomagnética. Mantenham-se atentos a mais informações!

A erupção classe X7 desta manhã vista pelo instrumento Atmospheric Imaging Assembly (AIA) do Solar Dynamics Observatory (SDO), através do canal de 171 Å (Fe IX). Reparem na onda de choque resultante da erupção em propagação ao longo da superfície solar.
Crédito: SDO(NASA)/AIA consortium/Helioviewer.org.

Fluxo de raios X solares medido pelo satélite GOES nos últimos 3 dias. A erupção desta manhã sucedeu-se a uma sequência de erupções de classe C e M ocorridas durante esta noite.
Crédito: NOAA/Space Weather Prediction Center.

Quão grandes são as erupções solares?

Quando nos referimos ao tamanho das erupções solares usamos com frequência o adjectivo "gigantesca". No entanto, qual é o verdadeiro tamanho de uma erupção solar? Neste vídeo da autoria de Scott Stevenson podem encontrar uma bela ilustração da verdadeira dimensão de um destes fenómenos, usando como termo de comparação o tamanho do nosso planeta.

domingo, 7 de agosto de 2011

Onde estão os anéis de Saturno?

Saturno visto pela Cassini no passado dia 03 de Agosto de 2011. Composição em cores naturais construída com três imagens obtidas através de filtros para as cores azul(460 nm), verde (567 nm) e vermelho (648 nm).
Crédito: NASA/JPL/Space Science Institute/composição a cores de Sérgio Paulino.

A Cassini está neste momento a meio da primeira fase equatorial de toda a missão solstício (a terceira e última missão financiada pela NASA). Durante toda esta fase que se estenderá até Maio de 2012, a sonda trilha sucessivas órbitas no plano equatorial de Saturno, o mesmo plano onde os anéis e as luas interiores se movimentam. Estas órbitas têm a vantagem de proporcionar vários encontros próximos com as maiores luas do planeta, e de permitir uma vista sobre a atmosfera de Saturno sem a obstrução dos anéis.
Na imagem que aqui vos tragos os anéis encontram-se diminuídos a uma fina linha horizontal que intersecta o equador de Saturno. A norte encontra-se a grande tempestade serpente, aparentemente a perder a força que exibiu no início do ano.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Partida da sonda Juno em directo!

Está já a postos na rampa de lançamento o foguetão Atlas que irá colocar a sonda Juno a caminho do planeta Júpiter. A primeira janela de oportunidade estará aberta daqui a pouco mais de duas horas e terá uma duração de 69 minutos. Podem assistir aqui ao lançamento em directo e ler mais sobre a missão aqui.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Ejecção de massa coronal a caminho da Terra

A região activa 1261 libertou hoje a terceira erupção de classe M em apenas 2 dias! Tal como as anteriores, esta forte erupção lançou uma densa nuvem de plasma na direcção da Terra. Com uma velocidade estimada de 1.950 km.s-1, a mais recente ejecção de massa coronal deverá varrer as duas anteriores, atingindo o nosso planeta na sua máxima força durante o dia de amanhã. Espera-se uma intensificação da actividade geomagnética nas próximas horas, principalmente nas regiões polares onde deverão ser observadas intensas auroras.

A erupção classe M9,3 desta madrugada vista pelo instrumento Atmospheric Imaging Assembly (AIA) do Solar Dynamics Observatory (SDO), através do canal de 171 Å (Fe IX).
Crédito: SDO(NASA)/AIA consortium/Helioviewer.org.

Fluxo de raios X solares medido pelo satélite GOES nos últimos 3 dias. As setas indicam as três erupções que estiveram na origem das últimas ejecções de massa coronal.
Crédito: NOAA/Space Weather Prediction Center.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Dawn: cientistas da missão desvendam imagens impressionantes de Vesta

Cientistas da missão Dawn participaram ontem numa conferência de imprensa onde desvendaram novas e impressionantes vistas sobre a superfície de Vesta. Obtidas ainda antes do início da fase científica da missão (com arranque marcado para o próximo dia 11 de Agosto), estas novas imagens mostram uma extraordinária variedade de paisagens, aparentemente moldadas por uma surpreendente diversidade de processos geológicos.
Deixo-vos aqui algumas das imagens divulgadas no site da NASA, incluindo uma espectacular animação onde podem observar uma rotação completa de Vesta.

Imagem detalhada de uma das faces de Vesta obtida pela sonda Dawn a 24 de Julho de 2011, a cerca de 5.200 km de distância da sua superfície.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA.

A bacia de impacto do pólo sul de Vesta e o seu gigantesco pico central vistos de perfil. Reparem no conjunto de estrias que adornam a região equatorial.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA.

Um conjunto de crateras localizado no hemisfério norte, apelidado informalmente de Snowman pelos membros da equipa de imagem.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA.

Animação construída com imagens obtidas pela sonda Dawn a 24 de Julho de 2011, mostrando uma rotação completa de Vesta.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA.