Como já tinha referido aqui numa pequena nota de actualização, a Phobos-Grunt falhou as duas últimas manobras que a colocariam numa rota em direcção de Marte. Até agora foram escassas as informações oficiais emitida pela agência espacial Roscosmos, mas as notícias veiculadas pelos órgãos noticiosos russos são categóricas: os controladores russos falharam várias tentativas de contacto com a sonda, o que diminui qualquer perspectiva de poderem vir a salvar a missão.
A Phobos-Grunt encontra-se neste momento numa órbita elíptica com um apogeu a 341 km de altitude e um perigeu a 207 km de altitude, e com uma inclinação de 51º. De acordo com observações realizadas por astrónomos amadores, a sonda conseguiu separa-se do segundo módulo do foguetão Zenit, pelo que estaria em condições de realizar as manobras seguintes.
Infografia mostrando a sequência de manobras programadas que deveriam ter ocorrido após o lançamento da Phobos-Grunt. A sonda encontra-se neste momento na órbita assinalada a amarelo.
Crédito: Roscosmos/IKI.
Não se sabe ainda quais terão sido os problemas que impediram a realização das duas ignições essenciais para elevar a órbita da Phobos-Grunt e colocá-la no caminho para a Marte. Caso fosse possível o contacto com a sonda, haveria ainda algumas soluções engenhosas a explorar, entre elas uma reiniciação do computador de bordo. Porém, os consecutivos falhanços nas tentativas de contacto tornam a esperança de salvar esta fabulosa missão cada vez mais ténues.
À medida que os dias passam, crescem as preocupações quanto à reentrada da Phobos-Grunt na atmosfera terrestre. Para além da possível sobrevivência de grandes fragmentos da sonda à passagem pela atmosfera, existe uma grande probabilidade do combustível altamente tóxico que se encontra armazenado nos tanques na sonda (cerca de 8,3 toneladas de hidrazina e tetróxido de azoto não utilizados) congelar antes da reentrada, o que faria com que chegasse intacto ao local de impacto.
Farei uma actualização da situação assim que surgirem mais informações relevantes. Entretanto, podem ler aqui mais notícias sobre este assunto.
A Phobos-Grunt encontra-se neste momento numa órbita elíptica com um apogeu a 341 km de altitude e um perigeu a 207 km de altitude, e com uma inclinação de 51º. De acordo com observações realizadas por astrónomos amadores, a sonda conseguiu separa-se do segundo módulo do foguetão Zenit, pelo que estaria em condições de realizar as manobras seguintes.
Infografia mostrando a sequência de manobras programadas que deveriam ter ocorrido após o lançamento da Phobos-Grunt. A sonda encontra-se neste momento na órbita assinalada a amarelo.
Crédito: Roscosmos/IKI.
Não se sabe ainda quais terão sido os problemas que impediram a realização das duas ignições essenciais para elevar a órbita da Phobos-Grunt e colocá-la no caminho para a Marte. Caso fosse possível o contacto com a sonda, haveria ainda algumas soluções engenhosas a explorar, entre elas uma reiniciação do computador de bordo. Porém, os consecutivos falhanços nas tentativas de contacto tornam a esperança de salvar esta fabulosa missão cada vez mais ténues.
À medida que os dias passam, crescem as preocupações quanto à reentrada da Phobos-Grunt na atmosfera terrestre. Para além da possível sobrevivência de grandes fragmentos da sonda à passagem pela atmosfera, existe uma grande probabilidade do combustível altamente tóxico que se encontra armazenado nos tanques na sonda (cerca de 8,3 toneladas de hidrazina e tetróxido de azoto não utilizados) congelar antes da reentrada, o que faria com que chegasse intacto ao local de impacto.
Farei uma actualização da situação assim que surgirem mais informações relevantes. Entretanto, podem ler aqui mais notícias sobre este assunto.
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