domingo, 14 de fevereiro de 2016

No trilho de Pã

A pequena lua Pã no interior da divisão de Encke. Imagem obtida pela sonda Cassini, a 12 de fevereiro de 2016.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute.

No centro desta imagem podemos ver Pã, a segunda lua mais interior das luas conhecidas de Saturno. Com aproximadamente 34,4 km de comprimento e 20,8 km de largura, Pã age como uma lua pastora, mantendo aberta a divisão de Encke, no interior do anel A (aqui visível em primeiro plano).

A cada passagem, a pequena lua gera perturbações gravitacionais nas partículas do anel, criando ondulações radiais quase periódicas de cada lado da divisão. Observadas em imagens captadas pelas sondas Voyager, estas ondulações foram usadas em 1985, pelos investigadores americanos Jeffrey Cuzzi e Jeffrey Scargle, para prever pela primeira vez a presença de uma lua no interior da divisão. No ano seguinte, uma equipa liderada por Mark Showalter desenvolveu um modelo matemático a partir das observações das Voyager para deduzir a órbita e a massa da pequena lua, abrindo assim caminho à sua descoberta em 1990, em imagens da sonda Voyager 2.

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