O lado mais distante da Lua num mosaico que reúne milhares de imagens captadas entre Novembro de 2009 e Fevereiro de 2011 pela câmara de grande angular da sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (carreguem aqui para verem a versão com melhor resolução).
Crédito: NASA/GSFC/Arizona State University.
Recordam-se do espectacular mosaico da face visível da Lua publicado aqui no Imperium Solis no mês passado? Pois bem, a equipa da Lunar Reconnaissance Orbiter Camera (LROC) publicou ontem um novo mosaico, desta vez com o lado mais distante da Lua. Fica assim completo o retrato mais detalhado de toda a superfície lunar até hoje realizado, um retrato construído com cerca de 15 mil imagens captadas entre Novembro de 2009 e Fevereiro passado.
A Lua mantém sempre a mesma face voltada para a Terra, devido à coincidência exacta do seu período de rotação com o período de translação em redor do nosso planeta. Como tal, o lado mais distante manteve-se escondido dos olhares humanos até 1959, ano em que a sonda soviética Luna 3 obteve as primeiras imagens da sua superfície.
A primeira imagem do lado mais distante da Lua, captada a 07 de Outubro de 1959 pela sonda soviética Luna 3. Apesar do ruído e da baixa resolução são reconhecíveis pelo menos 4 maria: Mare Crisium, Mare Marginis e Mare Smithii (à esquerda), e Mare Moscoviense (em cima, à direita).
Crédito: NSSDC Photo Gallery.
E que surpreendentes foram as primeiras observações. Radicalmente diferente do lado visível da Terra, o lado mais distante da Lua é dominado por terreno elevado e acidentado, com poucos e pequenos maria. Esta assimetria na geologia dos dois hemisférios é explicada pela presença de uma crusta mais espessa no lado mais distante da Lua, que dificultou, ao longo dos tempos, a erupção de magma na superfície e a consequente formação das bacias de impacto cobertas de basalto que caracterizam os maria do lado visível.
Crédito: NASA/GSFC/Arizona State University.
Recordam-se do espectacular mosaico da face visível da Lua publicado aqui no Imperium Solis no mês passado? Pois bem, a equipa da Lunar Reconnaissance Orbiter Camera (LROC) publicou ontem um novo mosaico, desta vez com o lado mais distante da Lua. Fica assim completo o retrato mais detalhado de toda a superfície lunar até hoje realizado, um retrato construído com cerca de 15 mil imagens captadas entre Novembro de 2009 e Fevereiro passado.
A Lua mantém sempre a mesma face voltada para a Terra, devido à coincidência exacta do seu período de rotação com o período de translação em redor do nosso planeta. Como tal, o lado mais distante manteve-se escondido dos olhares humanos até 1959, ano em que a sonda soviética Luna 3 obteve as primeiras imagens da sua superfície.
A primeira imagem do lado mais distante da Lua, captada a 07 de Outubro de 1959 pela sonda soviética Luna 3. Apesar do ruído e da baixa resolução são reconhecíveis pelo menos 4 maria: Mare Crisium, Mare Marginis e Mare Smithii (à esquerda), e Mare Moscoviense (em cima, à direita).
Crédito: NSSDC Photo Gallery.
E que surpreendentes foram as primeiras observações. Radicalmente diferente do lado visível da Terra, o lado mais distante da Lua é dominado por terreno elevado e acidentado, com poucos e pequenos maria. Esta assimetria na geologia dos dois hemisférios é explicada pela presença de uma crusta mais espessa no lado mais distante da Lua, que dificultou, ao longo dos tempos, a erupção de magma na superfície e a consequente formação das bacias de impacto cobertas de basalto que caracterizam os maria do lado visível.
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