O hemisfério sul de Miranda visto pela Voyager 2. Mosaico construído com imagens captadas em Janeiro de 1986, durante a passagem da sonda americana pelo sistema uraniano.
Crédito: NASA/JPL/processamento de Daniel Macháček.
Encontrei ontem este magnífico mosaico da lua Miranda, da autoria de Daniel Macháček, um dos membros mais activos do fórum UnmannedSpaceflight.com. Mostra detalhes impressionantes do hemisfério sul desta enigmática lua de Urano.
Foi enorme a perplexidade dos cientistas da missão Voyager quando analisaram pela primeira vez as imagens de Miranda, captadas pela sonda Voyager 2 durante a sua passagem pela pequena lua a 24 de Janeiro de 1986. A sua pequena dimensão (cerca de 472 km de diâmetro) não fazia adivinhar quaisquer sinais de actividade geológica recente. No entanto, perante os seus olhos surgia uma estranha superfície que mais parecia uma colagem de pedaços retirados de diferentes corpos do Sistema Solar.
Miranda possui pelo menos três extensas regiões estriadas conhecidas como coronae. Formadas por profundos desfiladeiros paralelos, as coronae interrompem terreno mais elevado coberto por crateras (presumivelmente mais antigo).
Os cientistas discordam quanto à origem da bizarra superfície de Miranda, mas todos aceitam que esta é apenas uma das mais recentes versões da pequena lua. Logo após a passagem da Voyager 2, muitos sugeriram que Miranda deverá ter sido despedaçada por uma colossal colisão, e posteriormente reorganizada pela força da gravidade na sua forma actual. Mais recentemente ganhou preponderância a hipótese da sua superfície ser produto da actividade geológica resultante do efeito de maré provocado por uma ressonância orbital 3:1 transitória com a lua Umbriel.
Crédito: NASA/JPL/processamento de Daniel Macháček.
Encontrei ontem este magnífico mosaico da lua Miranda, da autoria de Daniel Macháček, um dos membros mais activos do fórum UnmannedSpaceflight.com. Mostra detalhes impressionantes do hemisfério sul desta enigmática lua de Urano.
Foi enorme a perplexidade dos cientistas da missão Voyager quando analisaram pela primeira vez as imagens de Miranda, captadas pela sonda Voyager 2 durante a sua passagem pela pequena lua a 24 de Janeiro de 1986. A sua pequena dimensão (cerca de 472 km de diâmetro) não fazia adivinhar quaisquer sinais de actividade geológica recente. No entanto, perante os seus olhos surgia uma estranha superfície que mais parecia uma colagem de pedaços retirados de diferentes corpos do Sistema Solar.
Miranda possui pelo menos três extensas regiões estriadas conhecidas como coronae. Formadas por profundos desfiladeiros paralelos, as coronae interrompem terreno mais elevado coberto por crateras (presumivelmente mais antigo).
Os cientistas discordam quanto à origem da bizarra superfície de Miranda, mas todos aceitam que esta é apenas uma das mais recentes versões da pequena lua. Logo após a passagem da Voyager 2, muitos sugeriram que Miranda deverá ter sido despedaçada por uma colossal colisão, e posteriormente reorganizada pela força da gravidade na sua forma actual. Mais recentemente ganhou preponderância a hipótese da sua superfície ser produto da actividade geológica resultante do efeito de maré provocado por uma ressonância orbital 3:1 transitória com a lua Umbriel.
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