O núcleo cometário de Tempel 1 numa imagem captada no dia 15 de Fevereiro de 2011 pela sonda Stardust.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/Cornell.
Foi um dia muito feliz para a equipa da missão Stardust NExT. A sua velha sonda sobreviveu ao encontro com o cometa Tempel 1, cumprindo com rigor todas as observações científicas programadas. As imagens recolhidas são de uma nitidez inesperada e mostram com clareza a região observada anteriormente pela sonda Deep Impact, incluindo o local de impacto do projéctil de 366 kg.
Segundo o co-investigador da missão Peter Schultz, a equipa conseguiu localizar a cratera formada à cinco anos! As imagens da Stardust desvendaram uma estrutura com um pico central e um diâmetro de 150 metros, uma dimensão correspondente ao que havia sido previsto. A ausência de uma forma circular bem definida denuncia, no entanto, a fragilidade da superfície atingida.
5 anos separam as duas imagens de cima. A da esquerda é um mosaico composto por imagens captadas pela sonda Deep Impact a 04 de Julho de 2005. A da direita mostra a mesma região observada pela sonda Stardust a 15 de Fevereiro de 2011. A orla da cratera de 150 metros de diâmetro formada pelo projéctil da Deep Impact encontra-se na imagem da direita evidenciada pelas setas a amarelo.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/University of Maryland/Cornell.
A Stardust encontrou ainda claros indícios de erosão nas escarpas que ladeiam uma extensa região plana observada pela primeira vez em imagens obtidas pela Deep Impact.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/Cornell.
Foi um dia muito feliz para a equipa da missão Stardust NExT. A sua velha sonda sobreviveu ao encontro com o cometa Tempel 1, cumprindo com rigor todas as observações científicas programadas. As imagens recolhidas são de uma nitidez inesperada e mostram com clareza a região observada anteriormente pela sonda Deep Impact, incluindo o local de impacto do projéctil de 366 kg.
Segundo o co-investigador da missão Peter Schultz, a equipa conseguiu localizar a cratera formada à cinco anos! As imagens da Stardust desvendaram uma estrutura com um pico central e um diâmetro de 150 metros, uma dimensão correspondente ao que havia sido previsto. A ausência de uma forma circular bem definida denuncia, no entanto, a fragilidade da superfície atingida.
5 anos separam as duas imagens de cima. A da esquerda é um mosaico composto por imagens captadas pela sonda Deep Impact a 04 de Julho de 2005. A da direita mostra a mesma região observada pela sonda Stardust a 15 de Fevereiro de 2011. A orla da cratera de 150 metros de diâmetro formada pelo projéctil da Deep Impact encontra-se na imagem da direita evidenciada pelas setas a amarelo.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/University of Maryland/Cornell.
A Stardust encontrou ainda claros indícios de erosão nas escarpas que ladeiam uma extensa região plana observada pela primeira vez em imagens obtidas pela Deep Impact.
Boa Tarde!!!
ResponderEliminareu gostaria de saber se este asteroide que passará pela Terra, se será possível vê-lo a olho nú ou que hemisfério ele passará para que possamos observá-lo com telescópios.
Obrigado!
Att: Sandro
Olá Sandro,
EliminarParto do princípio que se está a referir ao asteróide 2012 DA14, que passará no próximo dia 15 de Fevereiro a cerca de 27 mil quilómetros de distância da Terra. Este asteróide não será visível a olho nú, ficando-se por uma magnitude de 7,6 no ponto de maior aproximação ao nosso planeta. Será, no entanto, possível observá-lo através de binóculos ou de telescópio, mas será um alvo muito difícil para os observadores menos experientes, porque irá mover-se a uma velocidade aparente correspondente ao dobro do diâmetro da Lua cheia no céu por minuto!
Infelizmente, os observadores brasileiros não terão as melhores condições para observar a sua passagem. O asteróide fará a sua aproximação pelo sul, sensivelmente acima da Austrália, e viajará depois para norte, antes da noite cair no Brasil. :(