quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Stardust NExT: imagens impressionantes de Tempel 1!

O núcleo cometário de Tempel 1 numa imagem captada no dia 15 de Fevereiro de 2011 pela sonda Stardust.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/Cornell.

Foi um dia muito feliz para a equipa da missão Stardust NExT. A sua velha sonda sobreviveu ao encontro com o cometa Tempel 1, cumprindo com rigor todas as observações científicas programadas. As imagens recolhidas são de uma nitidez inesperada e mostram com clareza a região observada anteriormente pela sonda Deep Impact, incluindo o local de impacto do projéctil de 366 kg.
Segundo o co-investigador da missão Peter Schultz, a equipa conseguiu localizar a cratera formada à cinco anos! As imagens da Stardust desvendaram uma estrutura com um pico central e um diâmetro de 150 metros, uma dimensão correspondente ao que havia sido previsto. A ausência de uma forma circular bem definida denuncia, no entanto, a fragilidade da superfície atingida.

5 anos separam as duas imagens de cima. A da esquerda é um mosaico composto por imagens captadas pela sonda Deep Impact a 04 de Julho de 2005. A da direita mostra a mesma região observada pela sonda Stardust a 15 de Fevereiro de 2011. A orla da cratera de 150 metros de diâmetro formada pelo projéctil da Deep Impact encontra-se na imagem da direita evidenciada pelas setas a amarelo.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/University of Maryland/Cornell.

A Stardust encontrou ainda claros indícios de erosão nas escarpas que ladeiam uma extensa região plana observada pela primeira vez em imagens obtidas pela Deep Impact.

2 comentários:

  1. Boa Tarde!!!
    eu gostaria de saber se este asteroide que passará pela Terra, se será possível vê-lo a olho nú ou que hemisfério ele passará para que possamos observá-lo com telescópios.
    Obrigado!
    Att: Sandro

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    1. Olá Sandro,

      Parto do princípio que se está a referir ao asteróide 2012 DA14, que passará no próximo dia 15 de Fevereiro a cerca de 27 mil quilómetros de distância da Terra. Este asteróide não será visível a olho nú, ficando-se por uma magnitude de 7,6 no ponto de maior aproximação ao nosso planeta. Será, no entanto, possível observá-lo através de binóculos ou de telescópio, mas será um alvo muito difícil para os observadores menos experientes, porque irá mover-se a uma velocidade aparente correspondente ao dobro do diâmetro da Lua cheia no céu por minuto!
      Infelizmente, os observadores brasileiros não terão as melhores condições para observar a sua passagem. O asteróide fará a sua aproximação pelo sul, sensivelmente acima da Austrália, e viajará depois para norte, antes da noite cair no Brasil. :(

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